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Educação
Alunos comentam sobre a expectativa das
mudanças que movimentam o retorno das aulas
Por Tauana Marin
01/02/2020 | 23:59
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Nario Barbosa/DGABC


Após o período de férias, é preciso voltar à rotina e aos estudos para seguir no caminho do conhecimento. Expectativa de como será o novo ano toma conta das pequenas mentes estudantis, seja em escolas públicas ou particulares. Entre pequenas e grandes mudanças, os alunos precisam saber como lidar com tudo isso.

Diante dos desafios que estão por vir no ingresso ao 4º ano do ensino fundamental do Colégio Xingu, em Santo André, Guilherme Gonzalez Broco, 8 anos, acredita que a cada ano que conclui significa ‘estar um nível acima’. “É o momento de o cérebro guardar tudo aquilo que aprendi no 3º ano. Isso não significa esquecer, mas dar espaço para as novas coisas que serão ensinadas.” Como está na mesma escola há algumas temporadas e tem muitas amizades, retomar a rotina escolar é motivo de alegria. “O descanso é muito bom, mas é ruim ficar para sempre em casa também.”

Junto com ele, estão Felipe Pastana Brochado, 9, e Isabela Fontes Gabriel, 9. “Entrei no (Colégio) Xingu no ano passado, mas a adaptação foi muito fácil. Logo no primeiro dia me lembro de ter feito amizade com meu melhor amigo. Espero que dê tudo certo como foi no 3º ano”, conta Felipe. “Adoro matemática e inglês, mas me realizo nas aulas de artes, porque espero poder ser desenhista. Leio muitos gibis e faço desenhos de mangás e heróis”, conta. O desafio ao longo do ano, além de ir bem nas matérias, é deixar de lado a preguiça. “Ainda bem que quando chego na escola, passa”, brinca ele.<EM>

Isabela diz querer voltar às aulas com ‘pique total’, já que aproveitou bem as férias. “Já deixei todo o material e mochila prontos”, diz a aluna. Para este ano, uma grande meta: “Quero superar minha principal dificuldade, que é a leitura, a interpretação de texto. Mas, não tenho medo. Estou animada e com disposição para voltar aos estudos”.

Para Maria Eduarda dos Santos Campanella, 6, o começo de 2020 tem gosto especial. A garota mudou de escola e agora faz parte do time de estudantes do Colégio Xingu. Além do novo endereço, Duda, como gosta de ser chamada, está com frio na barriga com a possibilidade de aprender a ler e a escrever. “Espero que meus novos amigos não briguem e que seja um ano de muito estudo.” Ela faz parte das crianças que voltaram à rotina escolar um pouco antes do início oficial, o chamado grupo de férias ou do período integral. “Foi bom, porque, assim que todos voltarem, já tive tempo de conhecer a escola”, conta Duda. 

Adrenalina e tensão são naturais com a ansiedade

Entre a adrenalina e a tensão para as mudanças que um início de ano letivo pode proporcionar, se sentir ansioso(a) com o retorno para a rotina educacional após temporada de descanso é absolutamente normal. 

Isso acontece, principalmente, pelas expectativas que são criadas – sejam elas boas ou ruins –, como rever amigos e conhecidos, aprender coisas novas e também por temores em relação a esse momento, incluindo antigas dificuldades no processo de aprendizagem. Sentir vontade de ficar mais calado, de chorar ou não conseguir deixar o corpo quieto são alguns dos sintomas da ansiedade. Esse sentimento também pode influenciar na perda da fome, aumento do apetite, alterar o sono e a concentração.

Existem algumas dicas para tentar ajudar nesse período de readaptação. Ajustar o relógio biológico (para dormir e acordar nos horários certos), comer nos horários adequados e estipular período para o uso das tecnologias, como tablets e celulares, são exemplos. Ter um lugar na casa para fazer as tarefas e organizar o material e livros ao chegar da escola também ajuda a deixar a mente mais tranquila. 

O importante é saber que, a cada etapa na escola, conhecimentos e amizades serão somados à bagagem pessoal dos alunos de diferentes idades.

Consultoria de Valdeli Vieira, psicóloga, neuropsicóloga e especialista no atendimento de crianças, adolescentes e adultos na área da saúde mental. 




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