Artilheiro do Azulão é alvo de críticas da famosa 'turma do amendoim', que fica atrás do gol nos jogos
Acostumado às mudanças de humor das grandes massas - jogou no Palmeiras e Sport, entre outros -, o atacante Washington garante estar de bem com a vida no São Caetano e diz que não se incomoda com as críticas da chamada turma do amendoim, que nos jogos se posiciona atrás do banco de reservas.
A picuinha de alguns torcedores com o atacante começou porque após a estreia (oitava rodada, contra o Guarani) o jogador ficou três partidas sem marcar. No entanto, na 11ª rodada, compensou ao fazer três nos 4 a 0 sobre o ABC, em Natal.
Era visível a satisfação e o sentimento de alívio do jogador, o desejo de que o confronto tivesse acontecido no Estádio Anacleto Campanella. Assim, a alma estaria lavada diante dos críticos.
"Às vezes é possível ouvir (as críticas), mas não fico chateado. O torcedor tem o direito de cobrar. Joguei em clubes, como o Palmeiras, em que a cobrança é maior", afirma Washington.
O atacante avalia, porém, que as cobranças nem sempre são justas. "Cada jogador tem uma função passada pelo treinador. Tenho a minha, que não é só fazer gols. Às vezes tenho que me posicionar e abrir espaços para que outros jogadores cheguem em condições de finalizar. Tem torcedor que não entende isso."
Washington é o artilheiro do Azulão na Série B com seis gols. Garante, no entanto, que sua prioridade não é ser o artilheiro do torneio. "O importante é o acesso, independentemente de quem seja o artilheiro." Ele está seis gols atrás de Edivaldo (Duque de Caxias) e Rafael Coelho (Figueirense). Vandinho é o vice-artilheiro do São Caetano, com cinco.
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