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Número reduzido de santistas não evita brigas
Carlos Tadeu
Especial para o Diário do Grande A
23/03/2009 | 07:01
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Por medidas de segurança, o Corinthians destinou apenas 6% dos ingressos do clássico de ontem para a torcida santistas. Mas não adiantou.

Depois do jogo, ocorreram brigas em pelo menos três setores do Estádio do Pacaembu: tobogã, arquibancada do portão 22 (torcida visitante) e numeradas cobertas.

Diretores do clube da Baixada Santista arremessaram objetos na direção das cadeiras onde estavam torcedores corintianos no Setor Vip do Pacaembu, abaixo dos camarotes. O motivo teria sido a irritação com a arbitragem na vitória do rival e a alegação de terem sido agredidos. "Jogaram coisas lá de baixo, quebraram vidros nossos e depois nós nos defendemos", argumentou Norberto dos Santos, vice-presidente do Santos.

Depois, o presidente Marcelo Teixeira e demais integrantes da diretoria foram para o vestiário pelo meio da torcida do Peixe e ouviram cobranças por terem aceito apenas 6% dos ingressos para o clássico - dos mais de 33 mil pagantes, dois mil eram torcedores do time da Vila Belmiro.

Além da confusão com a Polícia Militar no setor da arquibancada destinado ao santistas, corintianos que estavam no tobogã entraram em conflito com policiais.

No gramado do Pacaembu, o promotor do Ministério Público Estadual, Paulo Castilho, defendeu o projeto de criação de um sistema de identificação dos torcedores, que deve entrar em vigor a partir de 2010, para evitar novos conflitos. "Devemos tirar do anonimato esses torcedores. Precisamos identificar todos eles, no mesmo sistema adotado na Copa do Mundo do Japão", declarou.




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