Algumas das grandes - e boas - produçoes dos estúdios da Warner Bros poderao ser conferidas de nesta segunda-feira ao dia 28 deste mês na Videoteca da Fundaçao Memorial da América Latina, em Sao Paulo. A seleçao inclui 21 longas-metragens, sendo Jezebel, de 1938, o mais antigo, e os mais recentes datados do fim da década de 80. Por dia, a Videoteca exibirá três filmes simultaneamente às 10h30, 12h30 e 15h30, sempre com entrada franca.

Na programaçao desta segunda-feira constam Jezebel (1938), de William Wyler, e com Bette Davis e Henry Fonda no elenco; o clássico Casablanca (1942), de Michael Curtiz, e estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman; e Uma rua chamada pecado (1951), dirigido por Elia Kazan e que traz no elenco Vivien Leigh e Marlon Brando.

Nesta terça-feira, as opçoes sao Disque M para matar (1954), de Alfred Hitchcock, com Ray Milland, Grace Kelly e Robert Cummings; Testemunha de acusaçao (1957), de Billy Wilder, com Marlene Dietrich e Tyrone Power; e Relíquia macabra (1941), primeiro filme dirigido por John Huston, cineasta que escolheu Bogart e Mary Artor como protagonistas desta ousada adaptaçao do livro O falcao maltês, de Dashiel Hammett.

A lista inclui também Depois de horas (1985), de Martin Scorsese; Era uma vez na América (1984), de Sergio Leone; e Vidas sem rumo (1983), de Francis Ford Coppola. A Warner Bros surgiu no início do século, na Pensilvânia, por iniciativa dos irmaos Jack, Albert, Harry e Sam. O negócio, no começo, se restringiu à exibiçao de filmes. Em 1915, eles aportaram em Hollywood, como produtores. Mas a prosperidade da empresa só chegou em 1927, quando os irmaos, atentos aos novos tempos - a sonorizaçao dos filmes -, lançaram O cantor de jazz, sucesso absoluto de público que alçou a Warner Bros à condiçao de terceiro maior estúdio de Hollywood. Atualmente, já com todos os pioneiros mortos, a Warner está associada a Time Inc. e goza do privilégio de ser um dos maiores grupos de comunicaçao do mundo.