Está virando hábito. Mais uma vez a deputada estadual Ana do Carmo (PT-São Bernardo) teve dificuldade em se destacar em um evento político. Ontem, durante ato em São Bernardo com presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Luiz Marinho (PT) queixou-se publicamente com o cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, que a parlamentar foi a única da região a não discursar. Tiveram direito à fala Orlando Morando (PSDB-São Bernardo) e Alex Manente (PPS-São Bernardo). Regina Gonçalves (PV-Diadema) chegou um pouco depois. Constrangido, Alckmin desculpou-se com a parlamentar petista e garantiu que ela não seria mais esquecida. Só que, horas depois, em Ribeirão Pires, ela foi novamente não lembrada, desta vez por Regina, que ao representar o grupo de deputados, não citou a colega de Legislativo. No ano passado, o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-São Bernardo), já havia reclamado da não citação de Ana em evento. Pelo visto, a deputada vai ter de dar um jeito de chamar mais a atenção. Mas sabe-se lá como... BASTIDORES No ninho kassabista? Nos bastidores políticos de Mauá, o que se comenta é que a demora para que o ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PT) assuma cargo no primeiro escalão de seu adversário político, o prefeito Oswaldo Dias (PT), não tem relação direta com sua passagem polêmica pela Prefeitura de Araçatuba, onde foi secretário de Governo. Tem gente que jura de pé junto que a lentidão em responder ao convite tem a ver com a posibilidade real de Márcio trocar as fileiras do PT pelo PSD, legenda que vem sendo criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que se desligou do DEM. Márcio estaria bastante tentado a migrar para a sigla, que já nasce declarando afagos à presidente Dilma Rousseff (PT). O que se fala também é que Oswaldo chegou a oferecer três cargos para Márcio, mas, mesmo assim, ainda não conseguiu trazer o rival de legenda para seu secretariado. Cadê o padrão? O deputado estadual Donisete Braga (PT-Mauá) anda às turras com a Sabesp. O parlamentar enviou requerimento ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrando, segundo ele, padronização e transparência nos dados da empresa. O petista diz que em algumas cidades, como Francisco Morato, há dados detalhados, enquanto que em Barueri, por exemplo, as informações são genéricas. Talvez seja melhor procurar a Dilma do PSDB...