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Hospital Nardini não tem ação de MP e Prefeitura
Por William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
03/03/2009 | 07:02
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O estado crítico do Hospital Doutor Radamés Nardini e da rede de Saúde de Mauá, parece não ter sensibilizado as autoridades para que ações mais enérgicas sejam tomadas para a solução do problema. Nem Ministério Público nem o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), deram respostas efetivas para melhorar o atendimento aos moradores da cidade.

O caos na Saúde foi um dos assuntos da reunião realizada ontem entre os prefeitos no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A crise no atendimento à população parece ter sensibilizado os prefeitos das cidades vizinhas, embora nenhuma solução concreta tenha sido apontada.

Procurada pela reportagem, a promotora Ana Paula Outeiro Nildalshishi, responsável pela área, não se pronunciou. O Ministério Público informou que ela se manifestaria hoje. Nenhuma ação específica havia sido tomada até ontem em relação à falta de profissionais na rede de Saúde de Mauá.

Presidente do consórcio, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) aposta ainda em uma resposta positiva da Secretaria de Estado da Saúde sobre a transferência de gestão do hospital.

"Tecnicamente, a demanda é muito clara. Um município como Mauá não tem como administrar sozinho uma unidade como o Nardini", explicou.

O prefeito de São Caetano se referiu ao hospital de Mauá como o assunto de maior relevância na região atualmente.

Mais próximo do problema, o prefeito Oswaldo Dias, deixou rapidamente a sede do Consórcio e evitou comentários aprofundados. Questionado sobre projetos para resolver o problema, demonstrou irritação e se limitou a dizer que "trabalha para solucioná-lo".

Oswaldo parecia acuado com o fato de, agora, ter de assumir a crise deixada pela gestão anterior, de Leonel Damo (PV). "Durante a outra administração, tinha tanta responsabilidade quanto qualquer outro cidadão", apontou. Porém, reconheceu o óbvio. "Agora sou o prefeito e é claro que também sou responsável."

A Prefeitura informou que o convênio com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), vai substituir o contrato com o Instituto Sorrindo Para a Vida rompido no último sábado e que dispensou 179 funcionários.

A Unifesp, no entanto, não deve resolver todos os problemas pois cuidará do programa Saúde de Família. (Colaborou Vanessa Fajardo)




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