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Na pandemia, região dispersou uma festa ilegal a cada dois dias
Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
10/08/2021 | 05:08
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Divulgação


As prefeituras do Grande ABC dispersaram desde o início da pandemia 385 festas clandestinas, ou seja, uma a cada dois dias. O número faz parte de levantamento feito pelo Diário junto com as administrações municipais. Os dados levam em conta ações realizadas por forças de segurança de São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá.
Nem todas as dispersões foram feitas pela Polícia Militar. Algumas festas clandestinas foram flagradas pelas GCMs (Guardas Civis Municipais), que paralisaram as aglomerações e orientaram os indivíduos a irem para suas casas.

São Bernardo é a cidade que lidera o número de dispersões durante período da crise sanitária no Grande ABC. Ao longo dos 16 meses de pandemia, as ações do município levaram à dispersão de 229 festas clandestinas. O Diário publicou em abril deste ano que em apenas um fim de semana a GCM da cidade encerrou festas que reuniam cerca de 1.500 pessoas.

Diadema aparece na segunda colocação no número de ações visando dispersões de festas clandestinas. A Prefeitura declara que foram 93 operações contra os bailes irregulares. O número de dispersões de aglomerações pode ser ainda maior, mas a administração alegou que não sabe precisar quantas festas foram paralisadas ao todo.
Ribeirão Pires aparece na terceira posição, com 50 dispersões de encontros clandestinos, enquanto São Caetano encerrou três festas ao longo de toda pandemia. Mauá, por sua vez, afirmou que acabou com dez encontros que desobedeciam a lei na cidade.

Santo André não tem números consolidados de dispersões, mas informou que aplicou 69 multas por excesso de ruído ao longo da crise sanitária e também 66 advertências por barulho alto. No último fim de semana, por exemplo, a equipe de fiscalização ambiental do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) intensificou as operações e vistoriou dezenas de estabelecimentos da cidade para coibir problemas relacionados a barulho. A equipe autuou 16 locais, entre bares, tabacarias e igrejas, por ruído acima do limite permitido. As ações contaram com apoio da GCM e da Polícia Militar.

Rio Grande da Serra não respondeu aos questionamentos.

OUTROS NÚMEROS

Além das dispersões, as administrações também interditaram e lacraram, ao todo, 385 estabelecimentos que atuaram de forma irregular durante a pandemia do coronavírus.

São Caetano lidera a lista, com 135 comércios lacrados, o que corresponde a oito estabelecimentos por mês. São Bernardo aparece na segunda colocação, com 87 estabelecimentos fechados e 94 interditados. Já Santo André informou que realizou 48 interdições ao longo da pandemia. Diadema lacrou 21 comércios, enquanto Ribeirão Pires multou oito locais.
 




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