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Mãe revê agentes do Samu um ano após parto em ambulância

Eliane Lourenço deu à luz Yan em julho de 2019 e ontem reencontrou a equipe médica

Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
19/08/2020 | 00:01
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A cuidadora Eliane Lourenço, 34 anos, reencontrou ontem, um ano depois, profissionais do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que foram cruciais no nascimento do filho, Yan, no dia 22 de julho de 2019, dentro de um ambulância.

Moradora do Jardim Vila Rica, em Santo André, a cuidadora conta que viu sua bolsa romper de madrugada e sua mãe acionou o Samu. O plano era levá-la ao Hospital da Mulher, no Parque Novo Oratório, que fica a 12 quilômetros de distância, mas, diante da situação, a auxiliar de enfermagem Camila Camargo achou mais prudente marcar um ponto para que sua equipe, que estava no local, e a ambulância que saia do centro médico se encontrassem. O local escolhido foi o estacionamento do Carrefour, na Vila Humaitá. “Estávamos em dois pontos extremos, então, nos encontramos no meio do caminho para o parto. Apesar das complicações, deu tudo certo e a paciente foi encaminhada ao hospital”, detalha o médico Marcos de Figueiredo Cardoso, que foi quem auxiliou no parto. Yan apresentou cianose – instabilidade vasomotora e lentidão respiratória –, já Eliane teve sangramento pós-parto, mas ambos conseguiram se recuperar bem.

O reencontro ontem foi na base do Samu, no Jardim Las Vegas. Além do médico Marcos e da auxiliar de enfermagem Camila, Eliane reviu os dois condutores de ambulância André Cardoso e André Albernaz. A cuidadora também agradeceu ao enfermeiro William Neves, que participou da operação, mas não estava na ação de ontem. “Na hora de criticar, existem muitos, para falar bem, poucos. Então, mesmo que tenha passado todo esse tempo, não deixaria de agradecer a esta equipe que me ajudou muito”, comenta. “É sempre gratificante (acompanhar partos), mas, desta vez, foi diferente. No geral, acaba que não vemos nossos pacientes depois”, destaca o médico Marcos.

Eliane contou que sua segunda gestação – a primeira foi a da filha Stephanie Lourenço Inácio, 20 – foi mais turbulenta. Desde os cinco meses de gravidez, a cuidadora precisou de acompanhamento mais de perto. Yan estava previsto para nascer dia 21 de julho. “No dia 21, os médicos me disseram que ele (Yan) não estava pronto para nascer e, então, voltei para casa, mas na madrugada do dia 22 senti muita dor e vi minha bolsa romper”, recorda a cuidadora.

No fim do encontro de ontem, Eliane e o pequeno Yan fizeram questão de entregar presentes para a equipe do Samu. 




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