A rede de lanchonetes McDonald's informou nesta segunda que quer liberar o quanto antes a área do estacionamento do Shopping Metrópole onde tem uma loja desativada, para viabilizar o prolongamento em mais 200 m da avenida Aldino Pinotti até a praça Samuel Sabatini, no Centro de São Bernardo. Enquanto isso, o shopping se cala sobre o impasse. A Aldino Pinotti faz parte do complexo viário Lauro Gomes, que, quando concluído, deve desafogar o trânsito nas avenidas Pereira Barreto e Senador Vergueiro.

O McDonald's, segundo informou a assessoria de imprensa, está disposto a participar da reunião proposta para esta semana pelo secretário de Obras da Prefeitura, Otávio Manente. Mesmo que o impasse se resolva, os trabalhos não poderão começar este ano. A empreiteira responsável pelo serviço deverá interrompê-lo a partir do dia 15, por conta de férias coletivas e feriado de final de ano.

O McDonald's informou nesta segunda à tarde que seus representantes participaram em 18 de agosto de um encontro na Prefeitura, que reuniu as partes envolvidas. Na ocasião, os enviados do shopping teriam se comprometido a indicar um novo local para a lanchonete, que oferecia serviço drive thru. Passados três meses, o shopping não teria ainda se manifestado.

Santo André - O prazo para a conclusão do lado andreense da avenida Lauro Gomes ainda é uma incógnita. Embora o projeto executivo esteja pronto e a obra, licitada, a secretária de Serviços Urbanos de Santo André, Miriam Mós Blois, afirma que a administração ainda não discutiu o cronograma de intervenções viárias na cidade para o próximo governo. O prefeito João Avamileno foi reeleito.

Miriam só arrisca adiantar que o trecho prioritário é o compreendido entre as avenidas Atlântica e Pereira Barreto, com 2,5 km de extensão. O outro ainda por concluir é o que vai da Prestes Maia à rua Afonsina, e mede 800 m. A administração pública de Santo André executou e entregou este ano 1,2 km da Lauro Gomes (entre a Atlântica e a Prestes Maia).

Assim como São Bernardo, Santo André também tem uma favela que precisará ser retirada para a continuidade da obra. Trata-se do núcleo Lauro Gomes, com cerca de 200 famílias. Para retirá-las, a Prefeitura terá de dispor de pelo menos R$ 10 milhões para custear despesas de cartório e construção de habitações.