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PFL e PPB não realizarão convenção presidencial
Por Das Agências
08/06/2002 | 19:20
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Dois grandes partidos não farão convenção para tratar da disputa presidencial. Como não vão lançar nenhum candidato nem se coligar, PFL e PPB concluíram que estão dispensados da trabalheira que uma convenção dá. O PFL, presidido pelo senador licenciado Jorge Bornhausen (SC), já tomou a decisão oficialmente; o PPB deve fazê-lo na terça-feira.

Desde 1989, é a primeira vez que os dois não têm candidato nem se coligam. Em 89, o PFL lançou o ex-ministro Aureliano Chaves; o PPB, o ex-prefeito Paulo Maluf. Em 94 e 98 o PFL coligou-se com o PSDB, com Marco Maciel como vice. O PPB disputou em 94 com Esperidião Amin; em 98 coligou-se com PSDB e PFL.

Este ano, o PFL rompeu com o governo, acusando-o de estar por trás da operação da Polícia Federal que apreendeu R$ 1,34 milhão na empresa da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, sua pré-candidata. Com o escândalo, Roseana desistiu de concorrer e o partido decidiu não fazer uma aliança nacional e ficar livre para negociações regionais.

O PPB estava dividido. Líderes como o ministro da Agricultura Pratini de Moraes e o ex-ministro e deputado Francisco Dornelles defendiam o apoio ao candidato tucano, José Serra. Mas Maluf era contra. Para evitar um racha, a legenda preferiu liberar os filiados para alianças nos Estados. O PL tende a seguir o PFL e o PPB, embora ainda esteja conversando com o PT.




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