Palavra do Leitor Titulo
Vencendo a desigualdade de gênero

Atualmente, 22 milhões de lares no Brasil são chefiados por mulheres e estudo do Banco Mundial apontou que a pobreza na América Latina...

Por Dgabc
28/03/2013 | 00:00
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Atualmente, 22 milhões de lares no Brasil são chefiados por mulheres e estudo do Banco Mundial apontou que a pobreza na América Latina vem diminuindo graças ao trabalho feminino, cuja renda contribuiu com 30% para reduzir a penúria da população mais carente. Se economicamente a participação feminina frente à masculina vem avançando, em outros setores ainda é lento o progresso.

No Parlamento brasileiro, a participação da mulher, seja como deputada ou senadora, é tão diminuta que deixa o Brasil, em termos globais, na 107ª posição mundial, levando em conta a presença feminina nas casas de leis nacionais: hoje são 45 deputadas federais, enquanto temos 467 homens em exercício de mandato na Câmara Federal; já no Senado, a proporção é de sete senadoras para 81 senadores, menos de 10%.

Se os números revelam desproporção dentro do nosso Congresso, preocupa verificar que não houve avanço para a legislatura atual (2011 a 2014). Entre 2007 e 2010, a Câmara Federal reunia 52 deputadas (atualmente são 45) e no Senado o número se manteve inalterado, a despeito do dispositivo de cotas para as mulheres.

No Poder Judiciário, a situação é substancialmente melhor. Hoje, cerca de 40% da base do Judiciário está ocupada por mulheres, que alcançaram suas posições diante de esforço e luta dentro de suas respectivas carreiras. Exemplo marcante é a cúpula do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, integrada apenas por desembargadoras.

Na advocacia, o avanço da presença feminina é fato. Desde 2006, o número de inscrições de mulheres nos quadros da OAB SP tem superado o de homens. A primeira advogada inscrita na OAB SP foi Maria Immaculada Xavier da Silva, em 1932, data de fundação da seccional. Ainda na década de 1960, Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira mulher a integrar o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB SP e ocupar posto de destaque. Hoje, registramos que mais de 20% das presidências das subsecções do Estado são ocupadas por mulheres, percentual que queremos ampliar.

Certamente, as conquistas obtidas pelas mulheres são frutos de sua luta para que a desigualdade de gênero, que inclui salários menores do que os recebidos pelos homens e assédio moral e sexual, seja uma etapa - em breve - superada em nossa sociedade.
Marcos da Costa é advogado e presidente da OAB SP.

Contrassenso
Ao sair da igreja domingo, observei linda placa próxima ao shopping e acima do Rio Tamanduateí, em Mauá. O problema é que na verdade é uma falácia o que estava escrito: ‘Mauá, uma cidade limpa'. Gostaria de sugerir ao prefeito da cidade, Donisete Braga, para que deixe de gastar com placas mentirosas e invista na limpeza do município, pois se ele mesmo observar, próximo da tal placa há muita sujeira nas calçadas e o mato há muito tempo não é podado. Sem falar nas de trânsito, pois mal dá para se ler os dizeres de tanta sujeira. Acorda, prefeito!
Rosângela Caris, Mauá

Resposta
Em resposta à carta da leitora Luci Miliauskas (Semáforo, dia 9), a Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Segurança e Trânsito, informa que o cruzamento das ruas Santo André com a Coronel Fernando Prestes será contemplado com sinalização para pedestres.
Prefeitura de Santo André

Sabesp
Tanto se fala em uso consciente de água, e quando preciso da Sabesp para cuidar do líquido, responsabilidade dela, não vejo resultado. Há dias estourou cano da rua que leva água para as casas, o vazamento está na minha calçada, que já está com uma cratera. Acionamos a Sabesp, mas alegou que precisa de 48 horas para mandar funcionário. Enquanto isso, muita água é jogada fora. Mandaram rapaz da Sabesp, que, pelo menos, acabou com o desperdício de água, mas a obra ficou pela metade, deixando buraco na minha calçada e com plaquinha da Sabesp. Quer dizer, demoram para aparecer e quando aparecem deixam a obra pela metade. Gostaria de expressar a minha indignação e mostrar a falta de respeito com que o consumidor é tratado por essa empresa.
Fernanda Vendramini, São Bernardo

Baixaria BBB13
Fernanda, advogada mineira de 26 anos, venceu o grande programa de baixarias televisivas BBB13 e levou R$ 1,5 milhão, pago pelos que sustentam essa grande escola de coisas erradas. O peso da desmoralização das famílias brasileiras fica marcado para sempre no íntimo da juventude, que aprende seguir por caminho destrutivo ensinado por emissora de TV e mantido pelos seus patrocinadores devidamente orquestrados funebremente pelo maestro, que carregará nos ombros o peso da responsabilidade de ensinar o mal aos jovens de hoje, que somente perceberão quando seus filhos estiverem recebendo os efeitos da destruição maligna do BBB13.
Benone Augusto de Paiva, Capital

Domésticas
Senado e Câmara aprovaram a PEC que amplia direitos de empregados domésticos. Os parlamentares estão felizes, porque são mais 9 milhões de votos. O futuro dirá se a lei veio para ajudar ou para botar fim nessa categoria, pois muitos brasileiros que precisam de empregada em suas casas, o fazem para poder trabalhar fora e, assim, pagar o salário dessa categoria. A categoria saiu ganhando, porém agora terá de comprovar eficiência como qualquer empregado da iniciativa privada. Algumas fazem exigências homéricas e não dão garantias de sua capacidade. Começa a hora do acerto de contas. Aquelas que forem rápidas no serviço, organizadas e que saibam trabalhar bem ficarão no mercado; as enganadoras estão com os dias contados. Há males que vêm para o bem.
Luciana Lins, Campinas (SP)




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