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'Supernanny' volta tentando mostrar casos diferentes
Por Carla Navarrete
Do Diário OnLine
04/10/2008 | 07:00
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Crianças com problemas como paralisia e obesidade, divórcio e uma família intercultural. Para manter o interesse em sua quinta temporada, o reality show "Supernanny" (SBT), que estréia neste sábado, a partir das 20h15, exibirá relacionamentos entre pais e filhos até então ainda não mostrados. "O principal para nós foi encontrar casos diferentes", contou o diretor do programa, Ricardo Perez.

Com 13 episódios, a quinta temporada começará com a história de uma família formada por uma mãe solteira e seus três filhos endiabrados, incluindo uma menina que teve paralisia e, por isso, apresenta dificuldades para andar. "Esse problema com a filha mais velha deixou a mulher rígida demais. É uma mãe que não sorri, que não brinca com as crianças", conta Cris Poli, a pedagoga que ficou conhecida em todo o país como a Supernanny.

Segundo Cris, o programa continuará tendo como foco as crianças malcriadas. Porém, desta vez, irá mais fundo na causa. Assim, mostrará entre os seus casos uma família que sofre de obesidade, inclusive o filho de dois anos; outra em que o pai é nigeriano e a mãe, brasileira; uma em que a mãe ficou viúva; e a história de um garoto de 11 anos que não consegue aceitar a separação dos pais.

"É legal que o programa sempre tenha uma novidade. A vantagem de ter histórias diferentes é poder abordar novos métodos. Por exemplo, no caso dos pais separados, mostramos como deve ser a conversa com a criança para explicar o divórcio", afirma Perez.

O Grande ABC, inclusive, será palco de um caso. No quinto episódio, com exibição prevista para 25 de outubro, o reality show vai mostrar a história de uma família de São Bernardo. De acordo com a produção, o programa vai abordar uma mãe que dá preferência a um dos filhos em detrimento dos outros dois.

Outras novidades - Além dos casos diferentes, o "Supernanny" trará mudanças em seu formato de imagem, agora com exibição em alta definição (HD), nova abertura, baseada nas histórias em quadrinhos, e um cenário divertido onde Cris Poli acompanhará se as famílias incorporaram as mudanças propostas. Tudo para tentar pelo menos manter ou aumentar a audiência, que na temporada anterior se manteve na casa dos dez pontos.

Segundo o diretor Ricardo Perez, a versão brasileira do reality show originalmente britânico é a de maior sucesso entre os países que exibem o "Supernanny". "Em nenhum outro país o ‘Supernanny' gerou o que aconteceu aqui. As pessoas comentam os episódios no outro dia em casa, no trabalho etc. Inclusive, quando se pensou em produzir o programa em Portugal, os ingleses sugeriram que eles nos procurassem".

Para Perez, isso se deve à maior agilidade no ritmo de edição que a produção brasileira deu ao reality show. Além disso, ele afirma que Cris Poli fica mais próxima das famílias que a Supernanny original, a britânica Jo Frost. "A Cris é mais humana, menos sisuda. Isso vem da nossa latinidade", completa.




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