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Ação social debate futuro da Educação

Evento terá mobilização da comunidade para sugerir mudanças nas escolas estaduais

Camila Galvez
04/11/2011 | 07:00
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Além de oferecer atividades de lazer e serviços, o Diário do Grande ABC nos Bairros de amanhã, na Escola Estadual Isamo Serikiyaku, no Jardim Itaussu, em Mauá, será sede de debate sobre o futuro da Educação nas escolas estaduais. A iniciativa acontece nas 2.386 unidades de ensino integrantes do Programa Escola da Família no Estado.

O educador profissional Douglas Moura da Silva, responsável pelo programa na instituição localizada na Estrada do Shenck, 1.189, explicou que esta é a oportunidade para que os pais e responsáveis pelos alunos deem sugestões sobre o que deve mudar na escola. "As informações serão analisadas pela Secretaria de Educação, que fará propostas já para o início do próximo ano letivo baseadas nas principais demandas."

A mobilização da sociedade faz parte do programa Educação - Compromisso de São Paulo. Após receber essas contribuições, o governo anunciará, até o fim do mês, o detalhamento de todas as ações do programa.

O foco é a mobilização de famílias, associações, sindicatos, empresas e da sociedade em geral na conscientização de que a melhoria do ensino não é responsabilidade exclusiva do poder público, mas depende de todos.

Para a secretaria, é importante que os pais acompanhem a rotina escolar e o desempenho de seus filhos, que participem das atividades realizadas na escola, que é um espaço aberto à comunidade.

Entre as ações previstas no programa está a consolidação de um novo modelo de Ensino Médio, com ampliação da jornada de seis para oito horas diárias, de modo a responder às necessidades dos alunos do século 21.

Para os professores das escolas em que será implementado o novo modelo, será criado regime de dedicação plena e integral, que não permitirá atuar no quadro docente de outras unidades no período diurno. Haverá gratificação, que será incorporada para fins de aposentadoria.

VULNERABILIDADE

O programa prevê monitoramento de 1.206 unidades de ensino de maior vulnerabilidade, tanto no aspecto socioeconômico quanto nos de infraestrutura e de aprendizagem, entre eles o desempenho no Saresp 2010. Para essas unidades, haverá prioridade na formação continuada de professores, investimentos em infraestrutura, professores mediadores e salas de leituras, entre outros.

Para Silva, é importante que esse debate ocorra no Jardim Itaussu. "O bairro é carente e não tem voz. Ações desse tipo fazem a diferença."




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