A estratégia se baseia na experiência adquirida pelo Iraque durante a Guerra do Golfo, em 1991, quando o país sofreu perdas durante batalhas no deserto. Na ocasião, as tropas americanas derrotaram facilmente os soldados iraquianos, cujos bunkers e trincheiras não ofereciam proteção diante da artilharia americana.

Como forma de se proteger, os militares iraquianos estariam dispostos a travar uma luta nas cidades, protegendo seus militares e atraindo a população para a luta. "Se eles querem mudar o sistema político no Iraque, eles terão que vir a Bagdá. Nós estaremos esperando por eles aqui", afirmou Mohammed Mehdi Saleh, alto membro do gabinete de Saddam Hussein.

Apesar de não ser vista alguma movimentação militar na capital iraquiana, analistas ocidentais afirmam que pelo menos três divisões da Guarda Republicana, as mais bem treinadas tropas de Saddam Hussein, estariam posicionadas dentro e ao redor da capital iraquiana.

Há ainda rumores de que, dias atrás, o principal grupo de oposição a Saddam, o Congresso Nacional Iraquiano, afirmou que o ditador teria ordenado a construção de novas fortificações ao redor de Bagdá e posicionado tropas da Guarda Nacional. Os funcionários iraquianos não comentariam o suposto deslocamento de tropas, mas confirmaram que os militares estão de prontidão.