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Mulheres australianas estão mais ricas e menos saudáveis
Das Agências
08/03/2007 | 17:18
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As mulheres australianas ganharam respeito em relação há dez anos atrás, mas estão pior de saúde, são mais gordas e tendem a beber até a embriaguez. Segundo o relatório "Mulheres na Austrália 2007", apresentado hoje numa cerimônia no Parlamento, em ocasião do Dia Internacional da Mulher, as australianas de hoje trabalham mais e seus salários aumentaram quase 20%.

Mas é a saúde que acaba sendo prejudicada, principalmente quando praticam menos exercícios físicos. Citando um estudo sobre a saúde no país, o relatório indica que quase metade de todas as mulheres australianas estão acima do peso ou obesas e que uma em cada três não pratica nenhum exercício. Mais de 80% não consomem a quantidade mínima de verduras e 40% deixam as frutas de fora da dieta.

As mulheres de famílias de baixa renda têm uma probabilidade ainda maior de serem obesas porque a fast food custa menos e é mais conveniente, explicou Janet Michelmore, diretora da Fundação para a Saúde das Mulheres, que conduziu a pesquisa. "É mais fácil pegar o ônibus com alguma comida pronta em vez de carregar sacolas com verduras, frutas e caixas de leite. E o leite custa cada vez mais que a Coca Cola", disse.

As doenças cardíacas são as principais responsáveis pela morte de mulheres australianas, matando uma em cada três. No entanto, apenas 4% delas as consideram um risco para a saúde. "É alarmante que dois terços das mortes cardíacas imprevistas aconteça entre mulheres que não apontavam sintomas", disse a pesquisadora. "Por que as mulheres esperam em média 14 horas para pedir ajuda se sentem dor no peito?", perguntou. "As mulheres são ótimas para levar os filhos ao dentista, o cachorro ao veterinário ou carro para o conserto, mas não cuidam de si mesmas", observou Janet. "Existe um grau de ignorância, de humildade e, entre as mais velhas, a atitude de que já é tarde demais para mudar e adotar atitudes mais saudáveis.

Em seu discurso, a ministra para Assuntos Femininos, Julie Bishop, disse que um tema do Dia Internacional da Mulher este ano é reconhecer a importância das mulheres fazerem escolhas positivas para si mesmas. "O relatório indica que são mais mulheres que homens que têm um diploma universitário e que nos últimos dez anos foram criados 1 milhão de postos de trabalho para as mulheres




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