Jardim Eldorado/Diadema
Não sobra espaço para a população na Praça da Rua das Perobas. Quem quiser freqüentar espaço tem de dividi-lo com um carro abandonado, lixo espalhado pela grama e os ônibus da linha 32D, do Jardim Sapopemba, que utilizam a área como ponto final.

Os veículos ultrapassam o espaço da guia e sobem na grama da praça, que já está danificada. Segundo os motoristas, numa tentativa de não atrapalhar o trânsito na região. “Antigamente as crianças brincavam de futebol na grama. Agora é impossível por causa da sujeira”, reclama o comerciante Berenildes Viena Santos, 66 anos.

Além do lixo espalhado pela grama, a água do esgoto que escorre na rua espanta os usuários do espaço. Em dias de chuva, o local enche e cobre parte da praça.

Um carro, já sem a maioria das peças, também foi abandonado no local. Algumas tampas de galeria de esgoto estão destruídas.

Os moradores se dizem cansados de fazer pedidos de limpeza da praça. Santos se revolta com o que classifica como descaso da Prefeitura com a praça de seu bairro. “Sempre ligo, mas eles não vêm. Isso é patrimônio público que custou muito dinheiro e precisa ser cuidado”, reclama.

A praça custou R$ 54 mil aos cofres públicos, envolvendo implantação de paisagismo, imobiliário urbano, iluminação, piso e ponto de ônibus.

A Prefeitura informou que fará o serviço de corte de grama dentro de uma semana. O último serviço de manutenção foi em agosto do ano passado.

Quanto aos ônibus, a administração explicou que o ponto final da linha foi transferido para o local porque atrapalhava o trânsito da rua onde ficava. (Supervisão de Artur Rodrigues)

Jardim Farina/São Bernardo
A infiltração de água em cerca de dez casas na Rua dos Vianas continua sem solução. No final de março, quando o Diário publicou a denúncia, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) afirmou que resolveria o problema.

Segundo os moradores atingidos pela infiltração, a água realmente parou de vazar, mas voltou uma semana depois. “De manhã, as lojas estão cheias de água. Agora, está se formando também um buraco na frente do meu comércio, que acredito ter sido causado pela água contínua”, reclama comerciante Joaquim Mattos, 42 anos. Ele diz que já ligou para a Sabesp consertar novamente a infiltração, que ocorre há três meses.

A empresa disse que o problema não era o vazamento que consertaram, Em testes recentes, descobriram que a água das infiltrações não é da rede da Sabesp.

Jardim Alto da Boa Vista/Mauá
Os moradores da Rua Estevam Gallo esperam há um mês pelo conserto de um buraco feito para manutenção pelo Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá). A autarquia arrumou um vazamento de água no local, mas não tapou a abertura na via de paralelepípedo. “A água ficou jorrando aí um tempão e, depois que consertaram, não terminaram o serviço”, reclamou o comerciante Rivaldo Geraldo da Silva, 45 anos.

Para que os carros não passem sobre o piso de terra e danifiquem o cano, os moradores fizeram uma pilha de paralelepípedos.

Os buracos não são privilégio da Estevam Gallo. A João Salvador Peres Tonico, que cruza a rua, também é atingida pelo problema.