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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

A era da biologia
Do Diário do Grande ABC
16/09/2020 | 12:03
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Artigo

Para construir a imunidade organizacional durante a pandemia, a biologia precisou sair dos laboratórios e desempenhar importantíssimo papel nas salas dos conselhos e em todos os locais de trabalho. A saúde tornou-se competência essencial em todas as empresas, pois se converteu em base e referência para o equilíbrio da economia e promoção de soluções na área de ciências, valorização e preservação da vida.

Devido à Covid-19, as questões referentes à saúde, segurança e saneamento passaram a ser mais mencionadas no mundo corporativo. Por outro lado, surgiu uma tensão entre biologia e a economia, na busca para se encontrar o equilíbrio, entre outros fatores, da preservação dos empregos e, ao mesmo tempo, baixo risco de contágio. Com isso, a biologia começa a ganhar destaque em questões relacionadas a produtos e serviços, em maneiras alternativas de trabalhar e, por fim, em novos procedimentos operacionais.

Nesse sentido, para desenvolver a imunidade organizacional no âmbito de modelos operacionais, financeiros e de risco, é preciso acelerar ações com relação à criação de produtos e recursos essenciais para atender às necessidades emergentes de saúde do consumidor, que incluem rastreamento, prevenção, proteção, formas de pagamento e gerenciamento da saúde. Ademais, dentro das organizações, precisou-se investir em medidas preventivas, como regras rígidas de distanciamento. Outro ponto que as empresas precisam desenvolver de maneira rápida refere-se à identificação e gerenciamento de mudança dos perfis de alto risco, além da revisão da cobertura e níveis de responsabilidade para a saúde dos funcionários e dos clientes.

As organizações também precisarão orientar seus executivos, no melhor estilo tone-at-the-top, para temas relacionados à saúde, com destaque para as medidas de segurança em todo o local de trabalho. Deverão, ainda, considerar as possíveis reformas de bem-estar exigidas externamente, destinadas a manter os padrões de saúde, de modo a evitar futuras epidemias.

É decisivo que, em decorrência de uma crise como a atual, que todos os setores invistam em medidas de saúde e segurança para clientes e funcionários. O grau de exigência destes investimentos deve ser formalizado e aprovado pela liderança. Quanto mais fora de controle estiver o ambiente, maior será a importância da nova era da biologia.

Para que o assunto esteja cada vez mais no cotidiano das organizações, é necessário avaliar de que forma especialistas, até mesmo profissionais médicos, e parcerias para atender às novas exigências e “vacinar” o local de trabalho. É assim que a biologia estará presente em todos os negócios.

André Coutinho é sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Palavra do Leitor

Questão de mobilidade
Faltam pouco mais de três meses para o encerramento dos quatro anos de governo do prefeito Orlando Morando (PSDB) em São Bernardo, mas as avenidas Faria Lima (inteira) e Pereira Barreto (no trecho que começa na região do Paço Municipal até a divisa com Santo André) estão em estado lastimável. Não que seja culpa única e exclusiva do atual mandatário, porque as vias já apresentavam péssimas condições desde a gestão do petista Luiz Marinho. Mas como Morando vive se gabando de que terminou inúmeras obras que estavam paradas, embora isso não seja verdade absoluta, teria mostrado mesmo ser bom gestor se sua administração findasse 2020 com tais vias renovadas. Até porque são duas das principais artérias da cidade. Aliás, outra de suma importância para a ligação do Centro com regiões populosas, a Rua Jurubatuba, também está em frangalhos. Agora Morando disputa a reeleição. Quem sabe com mais quatro anos consiga resolver o que não conseguiu nos quatro primeiros. E olha que ele tem propagandeado nas redes sociais sobre as obras de recapeamento ‘por toda a cidade’.
Apolônio dos Anjos Costa
Santo André

Aulas e o risco aos avós
Sabemos que todos os cuidados e precauções estão sendo tomados pelos pais, professores e diretores escolares neste retorno à vida nas instituições educacionais. Acontece que nenhum dos contaminados pelo novo coronavírus possui uma estrela na testa. Aliás, muitos dos sintomas são mascarados. Criança gosta de correr, brincar, interagir, abraçar e falar muito próximo. Aí estão situações preocupantes que podem levar a Covid-19 para dentro de suas casas. Não que queiram ou desejam. Levarão involuntariamente. E sabe quem irá pagar o preço deste retorno às aulas? Os vovôs e as vovós. Isso mesmo. Aqueles que gostam de pegar as crianças no colo, contar história, fazer aquela festa.
Gregório José Lourenço Simão
Capital

Falta memória
É, no mínimo, risível a candidatura do ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho. Destruiu a cidade em termos financeiros e morais. Esvaziou os cofres, deixou inúmeras obras inacabadas e, o pior, o tal museu. A era PT já era, na qual a corrupção reinou à solta. Para quem se diz partido do trabalhador, muito pouco se fez por ele. Só quem tem memória política não votará no tal candidato. Pena que poucos têm.
Kioko Sakata
São Bernardo

Falácias
Senhor presidente Bolsonaro, a ostentação de alguns dirigentes de igrejas demonstra que estas entidades estão bem financeiramente e não precisam de isenções. O senhor vai dar isenção para eles em detrimento dos mais pobres, que pagam impostos de qualquer comida que compram? É tudo pela reeleição?
Tania Tavares
Capital

É desanimador
A Operação Lava Jato e apear Dilma e o PT do poder deram-nos ânimo, esperança de um Brasil melhor. Aos poucos a esperança se esvai. A Lava Jato é criminosamente esfacelada e os apenados, até então impunes, respiram e crescem e o Brasil, que começava a decolar, patina por falta de apoio no combate à corrupção.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES) 




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