A quadrilha presa na quarta-feira acusada de roubar uma casa no bairro Campestre, em Santo André, era procurada até pelo Deic (Departamento de Investigações Criminais), da Capital, por ser apontada como responsável por diversos assaltos a casas de família libanesas e coreanas em toda a Região Metropolitana.

Na ocasião, três homens foram presos e o ajudante Filipe Sergio Silva Queiroz, 22 anos, foi morto após trocar tiros com policiais militares enquanto tentava fugir da viatura na Avenida Prestes Maia, no mesmo bairro.

Na investigação preliminar feita pelos policiais civis do 4º DP (Jardim) andreense, descobriu-se que os integrantes do bando, moradores de bairros da Zona Leste da Capital como Mooca, Pari e Brás, tinham antecedentes criminais por integrar quadrilhas com libaneses e coreanos como alvo.

O Deic vinha investigando a ação do bando há meses, efetuando algumas prisões no período. As informações levantadas pela polícia mostram que o bando organizava desde março o roubo à residência, mas não imaginava que seu antigo morador, proprietário de uma empresa na cidade e de descendência libanesa, vendeu-a a outra pessoa há pelo menos duas semanas.