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Basf quer crescer entre 7% e 9%
Por Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
06/04/2008 | 07:03
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Com capacidade para produzir 250 milhões de litros de tinta imobiliária por ano, a Basf pretende crescer entre 7% e 9% em 2008.

 Para o setor de tintas automotivas, a previsão de aumento deverá seguir o mesmo ritmo, favorecido pela boa performance da indústria de veículos.

 De acordo com o diretor de Complexos de Tintas e Vernizes da Basf para América do Sul, Marcelo Leonessa, o aumento na produção e nas vendas começou a ser sentido em 2005 até atingir ritmo mais expressivo a partir de 2006. No ano passado, o aumento foi de 10%.

 “Acredito que essa boa fase continue por mais alguns anos. É lógico que não podemos esquecer que a história econômica mundial é formada por ciclos. Mas a tendência é de que as quedas sejam menores e mais amenas”, explica Leonessa.

 O aumento da produção do segmento se deve a boa fase vivida na construção civil iniciada em 2006. O setor de tintas imobiliárias representa 80% do total produzido pela Basf, sendo que a Suvinil é a marca líder do mercado.

 Para acompanhar este crescimento, a Basf investiu R$ 15 milhões no complexo de São Bernardo. O dinheiro foi aplicado na modernização das linhas de produção, estrutura e logística. O valor representa um aumento de 120% desde 2005. “Queremos melhorar nossa performance e reforçar a qualidade dos produtos, além de nossa participação no mercado”, diz Leonessa.

BRASIL

 De acordo com o executivo, o Brasil ocupa uma posição estratégica para a Basf. Só a unidade de São Bernardo emprega 1.073 funcionários e 77 estagiários. Na América do Sul são 4.898 colaboradores.

CRISE AMERICANA

 A crise econômica vivida pelos Estados Unidos não deve afetar a indústria nacional, na perspectiva do diretor da Basf.

 “Ela não tem se disseminado no País como foi especulado no início”, avalia. A empresa também não deve ser afetada em função do excelente desempenho dos setores imobiliário e automotivo.

 “Estamos preparados para uma possível fase mais crítica da crise externa. O mercado norte-americano é importante, mas atuamos em outras regiões do mundo que amenizam os problemas”, afirma.

 A Basf da América do Sul fechou 2007 com faturamento de 2,3 bilhões de euros, o que representa 5% do faturamento global da matriz alemã.



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