A menos de uma semana do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, os casos de doping começam a surgir. Após 11 atletas do halterofilismo da Bulgária terem acusado positivo na última quarta-feira, entre eles o campeão mundial Ivan Stoitsov, o que fez com que o país retirasse a equipe da disputa por medalhas, na quinta-feira foi a vez da Rússia sofrer desfalques no atletismo.

A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) suspendeu sete atletas do país por falsificação de exame antidoping. Cinco deles disputariam a Olimpíada. As suspensas são Yelena Soboleva, Daria Pischalnikova, Gulfiya Khanafeyeva, Tatiana Tomashova, Yulia Fomenko, Olga Yegorova e Svetlana Cherkasova.

GINÁSTICA - A Confederação Brasileira de Ginástica divulgou ontem a lista convocatória das dez ginastas que representarão o país na China: Ana Claudia Silva, Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Ethiene Franco, Jade Barbosa, Laís Souza, Juliana Santos, Bruna Leal, Milena Miranda e Khiuani Dias.

As seis primeiras são titulares e embarcarão de Tóquio, onde fazem treinamentos de aclimatação, direto para a Vila Olímpica, hoje. As outras seguem no Japão e voltarão para o Brasil caso não haja necessidade de substituição.

No masculino o único representante será Diego Hypólito.

POLUIÇÃO - Os atletas do remo que representarão o Brasil já estão em Pequim. Felizes por constatar que a raia olímpica de Shunyi é bem sinalizada, ampla e sem ventos fortes, características favoráveis aos remadores, os atletas têm uma grande preocupação: a poluição.

"Não dá para ver nada no céu, nem o sol. Não vemos as coisas mais distantes. É bem estranho. Fizemos treinos leves e ainda não deu para sentir muito os efeitos no nariz, garganta e pulmão. Mas quando apertarmos o treinamento acredito que as coisas complicarão", afirmou Camila Carvalho, do skiff.