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Brilha o Estrela em Nova Petrópolis

Sufoco na sexta-feira. E o Brasil se classificou...

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
01/07/2014 | 07:00
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Sufoco na sexta-feira. E o Brasil se classificou. Fôlego para que Memória continue a falar de futebol – afinal, está dando certo. O leitor participa. E a Seleção avança.

Hoje contamos com o apoio do pesquisador José Roberto Camargo, que se debruça sobre a história do Estrela Futebol Clube, time lendário de Nova Petrópolis, este bairro central de São Bernardo. Uma história em dois tempos, que prossegue amanhã.

Eucaliptos no campo

Texto: José Roberto Camargo

O Estrela foi fundado em 20-8-1955, feriado municipal. Viveu três fases. Da primeira fase nos dão conta Ubirajara Donatti Leite (Bira) e Valter Roque (Baiano). O prefeito Lauro Gomes pretendia construir o Estádio Municipal em Nova Petrópolis. E para dar utilidade ao terreno autorizou sua ocupação pelo Estrela e pelo Universo.

A Prefeitura forneceu um caminhão. Atletas e comunidade ajudaram na busca de eucaliptos na Vila Vivaldi para a primeira cerca demarcatória do campo. O uniforme do primeiro quadro tinha camisa preta e uma estrela vermelha no peito; para o segundo quadro, camisa listrada preta e branca com gola vermelha.

A Copa de 1958

Pouco antes do início da Copa contei esta história para o meu pai, que tem 80 anos.

Eu tinha 3 anos. E me lembro – só do jogo final – quando o Brasil triturou a Suécia. A cena que ficou em minha mente é de um radinho de pilha, em cima da cabine do caminhão que meu pai utilizava como feirante. No quintal, com cadeiras espalhadas, meu nono e meus tios ouviam atentamente a transmissão. E a cada momento gritavam gol.

Humberto Domingos Pastore, Jornalista

A primeira Copa do Mundo que tenho lembrança foi a de 1958.

Brasil 5 x 2 Suécia (de virada). A Copa da estreia do Pelé e ele arrasou a dona da casa neste jogo decisivo.

Eu tinha apenas 7 anos de idade. Era dia de comemorar São Pedro (29 de junho), e meu saudoso pai estava preparando a fogueira no quintal da casa em que morávamos em Moema/Indianópolis para a festa que seria aquela noite.

Eu liguei o único rádio de ‘válvulas’ que tínhamos e começamos escutar o jogo.

As Copas só começaram ser televisionadas ao vivo a partir de 1970.

Foi neste dia que aprendi soltar rojões, pois, a cada gol que o Brasil marcava, como meu pai estava ocupado com os preparativos de São Pedro, ele ensinou-me acender e soltar os vários rojões que seriam da festa, comemorando nossa inesquecível conquista mundial, quando nosso capitão Hideraldo Luiz Bellini levantou a Taça Jules Rimet pela primeira vez.

Silvio Cassiano, de São Caetano

Diário há 30 anos

Domingo, 1º de julho de 1984 – ano 27, nº 5559

Manchete – PMDB carioca dá início à campanha Tancredo Já (à Presidência da República). Aureliano Chaves (vice-presidente) desliga-se do PDS

Grande ABC – Prefeitos já não esperam soluções do Estado: Avenida dos Estados sem solução.

Economia – Indústria começará a tentar gás residual na Recap (Refinaria de Capuava).

Em 1° de Julho de...

1939 – Inaugurado o Cemitério de Vila Vitória, em Mauá.


1949 – Inaugurado o Cemitério Sagrado Coração de Jesus, em Camilópolis, Santo André.

1974 – Juan Domingos Peron, presidente da Argentina, falece aos 78 anos.

Santos do dia

- Teodorico

- Aarão

- Domiciano 




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