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Químicos fazem assembleia para 300 hoje em S.Bernardo

Categoria se organiza para realizar grande ato no dia 29
para forçar melhorias nas negociações salariais

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
23/10/2013 | 07:05
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Divulgação


Como um dos passos para reforçar a campanha salarial deste ano, o Sindicato dos Químicos do ABC realizará assembleia, hoje, às 7h, na empresa de plástico de engenharia Stringal, em São Bernardo.

A companhia conta com cerca de 300 funcionários. Eles ficarão de braços cruzados durante todo o período da assembleia – o sindicato não soube estimar quanto tempo iria durar.

O diretor do sindicato e coordenador da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT do Estado de São Paulo), Raimundo Suzart, explicou que, também como reivindicação para atingir proposta favorável à categoria, a segunda reunião com os empresários, prevista para hoje, foi cancelada.

Essa medida, encabeçada pela Fetquim, que negocia com as empresas em âmbito estadual, teve como objetivo mostrar a insatisfação dos representantes dos trabalhadores químicos em relação à primeira reunião, que ocorreu há uma semana. Segundo Suzart, naquela ocasião, em que foram discutidas cláusulas sociais da campanha, não houve avanços nas negociações.

Agora, com a última reunião marcada para o dia 31, os químicos já se planejam para uma mobilização maior.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Químicos do ABC para São Bernardo, Ronaldo de Oliveira, há uma articulação para que no dia 29 a categoria realize grande ato, nas maiores empresas dos setores químico e cosmético da região, como pressão para o encontro do dia 31. Não há definição sobre qual tipo de mobilização deverá ocorrer.

A bancada patronal deixou claro para a Fetquim que negociaria as cláusulas econômicas, como o reajuste salarial, os pisos e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) após assembleia com as empresas envolvidas, prevista para ocorrer no dia 30.

A data base dos funcionários das empresas químicas é no dia 1º de novembro. Como forma de agilizar as negociações e tentar reajustes e melhorias laborais a partir do primeiro dia do mês que vem, a Fetquim entregou a pauta antecipadamente. Entre os pedidos estão o aumento dos salários em 13% e a PLR de R$ 2.860.

Para o Grande ABC, as negociações têm como objetivo melhorar as condições laborais de 38 mil trabalhadores, que atuam em 900 empresas.

Isso porque outros 2.000 que pertencem a seis empresas do segmento farmacêutico já tiveram acordo fechado em abril. Esse grupo conquistou incremento real de 2%.
 




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