Márcio Bernardes Titulo
Fim da picada

Sempre se disse que uma autêntica democracia precisa ter uma justiça cada vez mais fortalecida. Lamentavelmente, vez por outra...

Especial para o Diário
08/01/2010 | 00:00
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Sempre se disse que uma autêntica democracia precisa ter uma justiça cada vez mais fortalecida.

Lamentavelmente, vez por outra, se conhece aqui e no Exterior, equívocos cometidos em togadas decisões.

Justamente na França, o berço da democracia, acompanhamos nesta semana uma decisão esdrúxula, estapafúrdia e grotesca.

A justiça do país de Robespierre, Voltaire, Diderot e Montesquieu anulou a correta decisão da FIA que baniu do automobilismo o ex-chefe da Renault, Flavio Briatore.

O italiano havia sido condenado sob acusação de ser o mentor de conspiração que culminou com a proposital batida do piloto brasileiro Nelsinho Piquet no GP de Cingapura de 2008. Com isso, o espanhol Fernando Alonso, que corria pela mesma escuderia, venceu a prova.

Não bastaram para a justiça da França os dados da telemetria, as comparações dos tempos dos pilotos na prova daquele ano e nas anteriores. Não bastaram também as imagens gravadas do acidente e a confissão da tramoia por Nelsinho Piquet.

A FIA poderá e deverá recorrer. A França que nos dá belos exemplos de democracia e justiça, vindos principalmente da Praça da Concórdia, poderá rever e reverter esse erro.

COPINHA

Já faz algum tempo que a Copa São Paulo perdeu o seu glamour e importância. Nos últimos anos a competição tornou-se motivo de conchavos políticos e seu inchaço é um dos grandes responsáveis pela queda de qualidade dos jogos.

Há alguns anos resolveram levar a Copa para o interior, de preferência em cidades governadas pelo PT. E privilegiaram convites para times de cidades que nem imaginávamos existir no mapa.

Banalizou-se o que era elogiado em prosa e verso. A Copinha não é mais a competição que mais revelava craques no futebol brasileiro.

SUSPENSÃO DO KUWAIT

O país está suspenso pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), por interferência política no comitê do país.

Se o assunto fosse levado a sério, muitos países daquela região e de outras, poderiam seguir o mesmo caminho.

Mas aí precisa ter coragem de tomar tal atitude.




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