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Afinal, qual meu cargo?

Que político é apegado a cargo, isso todo mundo sabe. Mas o pior são os que ocupam uma função mas não

Do Diário do Grande ABC
07/09/2011 | 00:00
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Que político é apegado a cargo, isso todo mundo sabe. Mas o pior são os que ocupam uma função mas não largam o osso de outro cargo. Principalmente parlamentares que deixam suas cadeiras para exercer postos de destaque em administrações. Em Mauá, há um clássico exemplo dessa esquisita situação. Licenciado da Câmara desde março para exercer o comando da Secretaria de Finanças do município, o petista Paulo Suares às vezes não se dá conta de que já está há algum tempo distante dos corredores do Legislativo, a não ser quando volta à Casa para prestar contas do balanço contábil da cidade. Mesmo assim, Suares mandou e-mails, ontem, ainda se considerando vereador, convidando para inauguração de seu escritório político, no bairro Matriz, na manhã de sábado. Também fará o lançamento do site de seu "mandato". Tudo bem que não se esconde que a nomeação foi política, mas por que razão o titular da Secretaria de Finanças da cidade precisa inaugurar um escritório político? É possível fazer política e se preocupar com os gastos de Mauá? Explica isso melhor, secretário...

Pinheirinho kassabista

O polêmico vereador de Santo André Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho, decidiu o que ninguém mais duvidava que aconteceria mais dia ou menos dia: comunicará sua saída do DEM, partido onde já não tinha clima político para permanecer já havia muito tempo. O documento com a decisão deve ser entregue à cúpula municipal da legenda ainda nesta semana. Para que não corra risco de ver a sigla pedir na Justiça sua cadeira, Pinheiro irá alegar perseguição política para justificar sua saída. E o parlamentar, que tentará seu segundo mandato na eleição do ano que vem, tenta garantir assento no PSD, de Gilberto Kassab, que está em vias de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral. Quem está intermediando a troca é o vereador de Mauá Manoel Lopes (DEM), que apesar de ser muito próximo do prefeito da Capital, não trocará de sigla.

Memória seletiva

Por falar na Câmara de Santo André, o clima pesou ontem na sessão entre os vereadores Ailton Lima (PDT) e Jurandir Gallo (PT). O entrevero começou porque o pedetista criticou a antiga gestão petista, por conta de denúncias de contratações de ONGs. Nervoso, Gallo disse que Ailton não poderia falar nada porque apoiou a candidatura de Vanderlei Siraque (PT) em 2008 e logo depois da vitória de Aidan Ravin (PTB) mudou de lado. O político do PDT rebateu e disse que só seguiu determinação do partido. No bate-boca teve até dedo em riste. Mas a turma do deixa disso tratou de esfriar a situação.




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