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Sharon vai manter política de assassinatos em Israel
Por Da AFP
18/04/2004 | 10:25
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, afirmou neste domingo, um dia após o assassinato do chefe do grupo radical islâmico Hamas, que a política de eliminação dos chefes de organizações terroristas vai continuar. Abdelaziz al-Rantissi foi morto em um ataque aéreo com foguetes contra o carro em que viajava. O Hamas, por sua vez, prometeu vingar a morte do líder, que havia assumido o cargo há pouco menos de um mês.

Os serviços de segurança israelenses estavam em estado de alerta neste domingo. O fechamento total da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, vigente desde o assassinato do fundador do Hamas, Ahmed Yassin, foi reforçado. O temor é de que os militantes palestinos promovam novos ataques, como teria pedido Rantissi, segundo a rádio pública israelense.

O braço armado do Hamas já prometeu vingar a morte do líder. "Vamos colocar em erupção um vulcão de vingança", garantiu as Brigadas Ezzedin al-Qassam, de acordo com comunicado enviado à agência de notícias France Presse. "Vingaremos cem vezes o sangue de Rantissi e de Yassin".




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