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Suplicy se dispõe a participar de debates
Por Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
22/07/2006 | 08:39
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O senador Eduardo Suplicy (PT), que concorre à reeleição em outubro, se colocou à disposição dos meios de comunicação para participar de debates com os seus concorrentes à uma vaga no Congresso Nacional. "Estou transmitindo a todos os candidatos a minha vontade. Se a imprensa convidar-me, eu aceito", reforçou.

Segundo Suplicy, a realização de debates constitui a forma mais democrática do processo eleitoral. "É a maneira de propiciar aos eleitores a comparação de idéias, palavras, gestos, votos e a história de cada candidato." Com a declaração, Suplicy usa a mesma tática de Mercadante. Só que no caso do candidato petista ao Governo, a reclamação é que Serra estaria evitando o confronto de idéias. No entanto, o mesmo ocorre – só que inversamente – na esfera federal, com presidenciáveis. Enquanto o tucano Geraldo Alckmin quer o embate, o líder nas pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não demonstra empolgação.

Suplicy garantiu que tentará convencer o presidente Lula a mudar de idéia e participar dos debates. "Se tiver a oportunidade, recomendarei a ele que se disponha. Porque é até um exemplo para que José Serra também aceite debater aqui em São Paulo", acrescentou.

O senador ressaltou a importância de Lula defender sua posição frente aos adversários, principalmente depois de declarar que eleição em dois turnos propicia uma "legitimidade maior" ao vencedor. "Acho que o presidente Lula só terá vantagens em realizar debates com competidores. Quem vai ganhar com isso é o povo brasileiro."

Suplicy preferiu não entrar em conflito com o deputado federal e ex-secretário de Subprefeituras da gestão Serra na Prefeitura de São Paulo, Walter Feldman (PSDB). Na última quarta-feira, o tucano afirmou que o eleitor de São Paulo vota em Suplicy "por compaixão", já que o petista "não conseguiu realizar a tarefa de um senador".

"Acho importante que possa haver esse sentimento (compaixão) nos seres humanos. Isso quer dizer que as pessoas avaliam que eu tenho sensibilidade para problemas sociais e contribuo para que o país seja uma nação justa e que leve em conta valores importantes para humanidade, como a busca da ética, da verdade, da justiça, da solidariedade e da fraternidade", respondeu. "Eu também posso sentir por ele um sentimento de compaixão", assegurou.




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