Honorato não pensa em trocar o judô pela luta olímpica, apesar de ter ficado de fora dos Jogos Pan-Americanos do Rio e de ter sido eliminado na primeira fase do Mundial de Judô.

"Minha prioridade é o judô. Estou aqui (na luta olímpica) para defender a minha cidade, mas não penso em trocar de esporte para ir à Olimpíada (de Pequim, em 2008)", disse.

Para Honorato, o tempo de treinamento é muito curto para poder ambicionar qualquer coisa. "Pretendo brigar pela vaga olímpica e sonhar com a medalha. Para chegar com este objetivo na luta olímpica é necessário anos de treinamento", completou.

A lutadora Joyce Silva, de São Bernardo, não fica incomodada com a invasão de atletas de outras modalidades. "Esse intercâmbio ajuda na divulgação do esporte e agrega qualidade. Querendo ou não, estes atletas também têm sua própria disciplina na sua modalidade", afirmou.

Joyce também migrou de outro esporte para a luta olímpica. "Comecei no jiu-jitsu e depois conheci a modalidade. Percebi que teria mais chances na luta olímpica em e dedico integralmente desde 2000", afirmou.