Um quarto militar ficou ferido no ataque. Os combatentes palestinos estavam armados com fuzis e granadas, informou o exército de Israel em um comunicado.

O ataque foi reivindicado, através de alto-falantes em Rafah e Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, por três organizações palestinas: Jihad Islâmica, os Comitês de Resistência Popular e o grupo Abuh Al-Rich, ligado ao Fatah.

Os três palestinos tentaram penetrar no perímetro da posição militar israelense que protege a colônia de Morag, aproveitando a névoa matinal, segundo a rádio militar israelense.

Dois deles e três militares israelenses morreram no confronto que começou quando as tropas de Israel saíram em perseguição ao terceiro integrante do comando.

Quase 5h depois do ataque, uma nova troca de tiros foi registrada entre soldados israelenses e um palestino perto da colônia de Morag no momento em que o comandante da região, Shmuel Zaca, concedia uma entrevista coletiva.

Um jornalista foi ferido numa perna durante o tiroteio e os outros profissionais da imprensa presente foram retirados da região.

O terceiro integrante do comando palestino morreu quando as tropas israelenses executaram uma ação a menos de 200 metros do local em que o general Zaca concedia a entrevista.

Os colonos de Morag permaneceram fechados em suas casas, por ordem do exército, desde o início do ataque, que aconteceu por volta das 6h locais (1h de Brasília).

O ataque de Morag aconteceu um dia depois do ataque suicida em Jerusalém Leste, reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo armado vinculado ao Fatah, no qual morreram dois guardas de fronteira israelenses e a mulher-bomba.

O exército de Israel anunciou que dinamitou a casa da família da autora do ataque de quarta-feira, no acampamento de Askar, em Nablus (Cisjordânia), assim como a casa do chefe local das Brigadas, no acampamento vizinho de Balata.

Além disso, o exército executou dois ataques sucessivos com helicópteros contra o acampamento de refugiados de Khan Yunis, ao sul de Gaza, e um ataque terrestre, que deixaram 15 palestinos feridos e destruíram 11 casas, segundo fontes da segurança palestina.

Uma coluna blindada israelense integrada por quase 40 veículos invadiu Jenin, ao norte da Cisjordânia. O exército informou que prendeu 16 militantes palestinos durante a noite na Cisjordânia.