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Máscara é a arma das cidades da região contra nova variante

São Caetano será o único município que vai flexibilizar o item em espaços abertos a partir do dia 11 de dezembro

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
30/11/2021 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


A descoberta da variante ômicron do coronavírus e sua rápida disseminação entre os países – até o fechamento desta edição havia relatos de casos confirmados em 17 nações – acenderam o alerta entre as cidades do Grande ABC, que prometem ampliar medidas de contenção do vírus. Uma das principais iniciativas apontadas pelos especialistas para impedir a transmissão do vírus é o uso da máscara, que segue obrigatório pelo menos até o fim do ano em cinco das sete cidades da região – São Caetano vai liberar o uso do item em espaços abertos a partir do dia 11, assim como deliberou o governo do Estado, enquanto São Bernardo não se pronunciou oficialmente sobre o tema.

Além da máscara obrigatória em todos os locais da cidade, a Prefeitura de Santo André avalia que o controle efetivo da disseminação da nova variante passa por coordenação nacional. “Juntamente às outras cidades integrantes do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Santo André solicitou que o governo federal adote regras sanitárias mais rígidas para a imigração nos aeroportos. A sugestão é que sejam exigidas de todos os passageiros que desembarcam no Brasil as duas doses da vacina, além de teste de PCR realizado em até 72 horas de antecedência, a exemplo de outros países que já têm adotado medidas mais restritivas de controle sanitário contra a Covid-19”, informou o Paço andreense, por nota.

Em São Bernardo, a Prefeitura disse que “mantém vigilância e a testagem de Covid-19 de forma constante na cidade. Qualquer caso suspeito de variantes (delta e ômicron, por exemplo) tem o sequenciamento do vírus testado no Instituto Adolfo Lutz, bem como recebe acompanhamento da equipe de Saúde da Família, com isolamento e testagem de contactantes”.

São Caetano, que será a única cidade da região a liberar uso de máscara em lugares abertos, disse que “implantou no dia 17 de novembro a segunda fase do programa Disque Coronavírus, ação rápida e eficaz para quebrar a cadeia de transmissões rastreando os contactantes. Cada paciente que está positivo indica três contactantes que também são testados e, caso positivo, indicam novos contatos”.

Diadema explicou que “está reforçando a triagem dos serviços de saúde para identificar sintomáticos respiratórios que venham de outro país”. Além disso, afirmou que “o município segue acompanhando de perto os dados epidemiológicos para traçar novas diretrizes”.

O Paço de Ribeirão Pires disse que as principais medidas adotadas na cidade para se precaver da variante ômicron foram a suspensão das festividades relacionadas ao Carnaval, assim como a manutenção do uso de máscara em todos os lugares da cidade. Já Rio Grande da Serra afirmou que “está intensificando a vacinação, com agentes de saúde realizando busca ativa nas residências de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal”.




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