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A relação de Poit com o Diarinho

O deputado federal Vinicius Poit (Novo) sempre faz questão de ressaltar sua origem na região. Nasceu em São Bernardo, estudou em Santo André

Por Raphael Rocha
01/09/2021 | 02:30
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O deputado federal Vinicius Poit (Novo) sempre faz questão de ressaltar sua origem na região. Nasceu em São Bernardo, estudou em Santo André. Só se mudou para a Capital, segundo ele, porque o Novo começou em São Paulo seu núcleo – e ele havia gostado das ideias do partido recém-fundado. As raízes regionais exalaram na segunda-feira quando Poit pisou no prédio do Diário. Assim que chegou à estrutura da Rua Catequese, relembrou do tempo de aluno, quando ia de perua para um tradicional colégio particular no bairro Jardim, em Santo André. Toda segunda-feira, contou ele, o motorista da van trazia consigo um exemplar do Diarinho. “Todo mundo esperava a segunda-feira por causa do Diarinho”, rememorou Poit. Durante o trajeto, o motorista abusava das perguntas da seção O Que É O Que É, com charadas para a criançada. Ao pegar o exemplar deste domingo do Diarinho, Poit ficou nostálgico. Com os olhos brilhando, folheou as páginas e procurou pela seção preferida. Achou e vibrou. Foi perguntando a todos as pegadinhas que estavam ali.

Queda de braço
A classe política de Rio Grande da Serra vive a expectativa da sessão de hoje depois do desembarque de mais um partido da base do prefeito Claudinho da Geladeira (PSDB) e da posição do tucano em ir para o confronto com aliados do ex-prefeiturável Carlos Augusto César, o Cafu. O chefe do Executivo inicia a semana com quatro dos 13 vereadores em sua bancada de sustentação e convive com ameaça de mais rebelião na casa. Do outro lado, seus aliados próximos agem para desmobilizar o grupo em torno de Cafu.

Visita
Ex-líder do governo na Câmara de Santo André, o vereador Professor Jobert Minhoca (PSDB) foi para São Caetano ontem. Se reuniu com seu aliado e vereador Beto Vidoski (PSDB). Uma conversa de duas horas, com muitas projeções sobre o futuro.

Derrota – 1
O governo do prefeito interino de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), sofreu mais um revés na Câmara. Estava pautada uma moção de repúdio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de autoria do presidente da casa, Pio Mielo (PSDB), com críticas ao homeschooling (educação domiciliar). Fã de Bolsonaro, Tite pediu ao líder do governo na casa, Gilberto Costas (Avante), que orientasse a bancada a derrubar a moção. Mas o cenário foi diferente do que o costurado pelo chefe do Executivo em exercício.

Derrota - 2
Houve empate na votação. Líder do PSDB na casa, Beto Vidoski declarou voto a favor da moção de Pio Mielo. Quase toda a bancada tucana acompanhou Vidoski e Pio. Daniel Córdoba e Fabio Soares votaram a favor da moção de repúdio. Marcos Fontes, porém, foi contrário. Com o empate, coube a Pio decidir. E ele votou a favor da própria moção.

Revés – 1
O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), assistiu a mais uma rebelião dos vereadores. A casa aprovou projeto de lei do oposicionista Sargento Simões (Podemos), que permite à Prefeitura conceder perdão a multas e cassações de alvará de estabelecimentos durante a pandemia de Covid-19. O governo orientou voto contrário ao projeto. Mas a proposta passou em segunda discussão – e vai para a apreciação do prefeito.

Revés – 2
Chamou atenção que o placar da votação terminou empatado. Coube ao presidente da casa, Zé Carlos Nova Era (PL), dar o voto de Minerva. E o liberal, hoje distante do prefeito Marcelo Oliveira, caminhou a favor do projeto de Simões. O oposicionista não escondeu a felicidade e gritou a plenos pulmões: “Aleluia”.

Congresso
Começa hoje o congresso do Cidadania, partido que, em São Caetano, vive efervescência política. A sigla é a do prefeito interino Tite Campanella e é presidido na cidade pelo vereador Marcel Munhoz. Na semana passada, inclusive, Tite, Munhoz e os vereadores Professor Ródnei e Professora Magali Selva Pinto, todos da legenda, se reuniram para conversar sobre o processo.

Almoço
Por falar em Marcel Munhoz, ontem ele almoçou com o ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB). Munhoz é um dos mais fiéis aliados do tucano. 




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