Ainda revoltado com a arbitragem do clássico contra o São Paulo, o Palmeiras pediu novamente ontem que o árbitro Paulo César de Oliveira e a assistente Maria Elisa Barbosa não entrem no sorteio das finais do Paulistão, caso consiga avançar. E foi atendido.

 “Estou fazendo isso até para preservá-los. O gol do Adriano foi um lance difícil de ver, mas aconteceu”, disse o coronel Marcos Marinho, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol, ao anunciar o afastamento de Paulo César de Oliveira e de Maria Elisa Barbosa do restante do torneio. “Para que escalá-los nas finais, confrontar os clubes? Só para mostrar força? Eles entrariam pressionados. Então é melhor ir para A-2 e voltar bem no Brasileiro.”

 Os palmeirenses não se conformam com o gol de Adriano. que usou o braço para fazer o primeiro gol do São Paulo. Após o jogo, o árbitro afirmou ter validado o gol porque o jogador não teve a intenção de colocar a mão na bola.

 A diretoria palmeirense protestou contra a arbitragem, mas Marinho declarou que não aceitaria o pedido de veto. Porém, Marinho mudou de idéia ontem.

 “O Paulo César não vão apitar neste final de semana e vai para a A-2 no próximo. Será bom para todos pensarem no que aconteceu. A situação recomenda que se afaste do Paulista”, explicou Marinho, que disse que não foi o veto do Palmeiras que pesou em sua decisão. “Resolvi utilizar o critério que assegura tranqüilidade para o campeonato.”