Memória Titulo
Um passeio pela Rua Rio Branco, a centenária Avenida Morelli

Há segredos e surpresas na Rua Rio Branco, na parte baixa e central de Mauá, como a árvore da paz

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
26/09/2011 | 00:00
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Há segredos e surpresas na Rua Rio Branco, na parte baixa e central de Mauá, como a árvore da paz. É uma árvore artificial na parte do calçadão. Os passantes podem deixar mensagens gravadas nas folhas dos galhos.

A placa da Prefeitura indica que aqui foi aberta a Vila Fausto N. Morelli, na esquina com a Avenida Barão de Mauá. O primeiro sebo de Mauá, o Armazém de Cultura, de 8-12-1999, fechou as portas e mudou-se para a Vitória, 33, no Shopping Popular. Mas que beleza o bicicletário...

Chama-se, o bicicletário, Ciclista Cidadão, com o brechó da bike, bem ao lado da galeria de arte a céu aberto nos muros da CPTM. Um corredor exclusivo para pedestres interliga a entrada da estação à parte da Rua Rio Branco - está já com veículos automotores - que aponta em direção à Avenida Itapark, sempre ao longo dos trilhos da ferrovia.

A Rua Rio Branco nasceu Avenida Morelli em 1911, quando se restringia ao centro do povoado de Pilar, nome inicial da atual Mauá. Homenagem à família Morelli, que movimentava vários negócios e era poderosa. Depois, em data incerta, a mudança do nome para Rua Rio Branco. 

DEPOIMENTOS
João Sérgio Rimazza, advogado e pesquisador nascido em Mauá. Ele nos acompanhou nas andanças pela Rua Rio Branco. E contou histórias.

1 - Ficava no começo da Rua Rio Branco o Bar do Pereira, com canchas de bocha e um dos primeiros aparelhos de televisão de Mauá. Os homens e garotos se aglutinavam para acompanhar os jogos transmitidos diretamente do Pacaembu.

2 - No Itapark ficava a pedreira do Pinotti. A gente ia pegar lenha do tipo "vassourinha" para o fogão à lenha. Um dia sentei num ninho de carrapatos. Apavorado, joguei-me num rio de tanta coceira.

3 - Mais à frente, o Aliança. Lugar de buscar madeira mais nobre, como o guatambu, para uso em cabos de enxada, enxadão, foices e martelos. No local está hoje o Parque Aliança, de Ribeirão Pires, que faz divisa com o Parque das Américas.

4 - No início da Avenida Itapark, onde morava o português Coito Pita, a gente pegava bambu para fazer cercas de taquara.

5 - Hoje tenho escritório na Avenida Barão de Mauá, 671. Ali era o açougue do Egidio Pântano e, depois, a avicultura do seu filho, Eduardo.

Fausto Polesi 

Houve uma apuração do Carnaval de Rua de Santo André dentro da Redação do News Seller, ainda quando o jornal estava na Rua Bernardino de Campos. Alto-falantes foram instalados na sacada para a divulgação dos resultados. Tempos de Ocara e Panelinha.

Fonte: entrevista gravada em 27-4-1988.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Sábado, 26 de setembro de 1981 

Manchete - Governo soviético reinicia o diálogo com os israelenses

Nacional - Aureliano Chaves assume a presidência e não vê problema em continuar.

Billings - Falta de oxigênio matou os peixes.

Letras - Academia do Grande ABC realiza sessão litero/musical no Anfiteatro Professora Ernestina Mostazo Mattei, em Santo André.

Ciclismo - Seleção paulista tem quatro ciclistas e mais o técnico José de Carvalho, todos da Pirelli: Antonio Silvestre, Eduardo Bifulco, Antonio Hungher e Osmar Campezato.

Polícia - Pastor Gerivaldo Calixto de Souza assassinado com dois tiros. O religioso apresentava um programa na Rádio Cacique, de São Caetano.

EM 26 DE SETEMBRO DE... 

1929 - Fundação do EC Vila Pires, em Santo André. 

1936 - Luís Fernando Veríssimo nasce em Porto Alegre (RS). 

1971 - Fundada a Associação dos Contabilistas Profissionais do Grande ABC, com Sylvio Nunes na presidência.

Trabalhadores

Nasce em 26 de setembro: 

1933 - João Gonçalves da Silva, de Pernambuco. Operário da Eletrocloro. Residia na Vila Elclor.

Fonte: 1º livro geral de registro de associados do Sindicato dos Químicos do ABC.

HOJE 

Dia Internacional das Relações Públicas.

SANTOS DO DIA 

Cosme e Damião, Cipriano e Justina, Amâncio, Eusébio, Elzeário de Sabran e Gaspar Stanggassinger.

Os santos Cosme e Damião são irmãos. Nasceram na Arábia e viveram na Ásia. Formaram-se médicos na Síria. São venerados como os padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

Fontes: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2011; site: www.paulinas.org.br

FALECIMENTOS 

SANTO ANDRÉ

Alzira do Nascimento Vieira, 86. Natural de União dos Palmares (AL). Dia 18, em São Bernardo. Cemitério Phoenix.

Edson Ferreira de Souza, 54. Natural de Santo André. Dia 17. Cemitério de Vila Pires. 

SÃO BERNARDO

José Guilger, 86. Natural de São Paulo (SP). Dia 21. Cemitério dos Casa.

Antonio Alves Sobrinho, 77. Natural de Triunfo (PE). Dia 19. Jardim da Colina.

Nivio Marcellino, 73. Natural de Santos (SP). Dia 18. Crematório de Vila Alpina.

Luiz Carlos de Freitas, 62. Natural de São Paulo (SP). Dia 20. Cemitério da Paulicéia.

Raimundo Frutuoso de Lima, 56. Natural de Jucás (CE). Dia 19. Cemitério dos Casa.

José Roberto Machado de Lima, 54. Natural de Pelotas (RS). Dia 21. Cemitério dos Casa.

Magno Reis Figueiredo, 48. Natural de Santo André (SP). Dia 17. Cemitério dos Casa.

Miguel Florencio da Silva, 43. Natural de Praia Grande (SP). Dia 18. Cemitério de sua cidade natal.

Arnaldo Campos da Silva, 41. Natural de Santos (SP). Dia 21. Cemitério do Guarujá.

Carlos José Estevão, 43. Natural de São Bernardo. Dia 19. Cemitério dos Casa.

Joana Darc de Sousa, 34. Natural de São Bernardo. Dia 21. Cemitério de Vila Euclides. 

SÃO CAETANO

Antonio Martins de Oliveira, 74. Natural de Quintana (SP). Dia 11. Cemitério das Lágrimas.

Lizardo Ruiz, 63. Natural da Bolívia. Dia 7. Cemitério das Lágrimas.

Raimundo Cachatori, 55. Natural de São Caetano. Dia 17. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

Reinaldo Martins Filho, 53. Natural de São João da Boa Vista (SP). Dia 13. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica. 

DIADEMA

Severina Batista da Silva, 97. Natural de Moreno (PE). Dia 21, em São Bernardo. Cemitério Vale da Paz.




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