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TJ rejeita defesa prévia de juíza afastada de Mauá
Por Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
07/09/2007 | 07:10
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O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo rejeitou, por unanimidade, a defesa prévia da diretora afastada do Fórum e da 2ª Vara de Mauá, Ida Inês Del Cid. Ela é acusada de favorecer supostos integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Agora a juíza é ré, já que o Tribunal também decidiu instaurar processo disciplinar. Desligada preventivamente em junho, o Órgão Especial do TJ decidiu por unanimidade, na quarta-feira, manter o afastamento de Ida Inês até o fim do processo administrativo. Procurada, ela não foi localizada para comentar a decisão.

A possível relação entre a magistrada e o PCC foi revelada com exclusividade pelo Diário, em dezembro. Escutas telefônicas feitas pela polícia mostram a proximidade de Ida Inês com o ex-presidente da Associação Comercial de Mauá, Sidnei Garcia, denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC.

No julgamento do TJ, os desembargadores não acolheram a tese do advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira – defensor de Ida Inês – que sustentou a ilegalidade dos grampos telefônicos.

Outra acusada - A juíza da 1ª Vara do município, Maria Eugênia Pires, também é acusada de proferir sentença favorável a um acusado pela Polícia e MP de pertencer ao PCC. O processo, que envolvia as duas, foi desmembrado.

Procurado em seu escritório, Mariz de Oliveira não retornou às ligações da reportagem. A diretora interina do Fórum de Mauá, Carolina Bertholazzi, também não quis falar sobre o assunto.



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