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Ônibus bate e trava trânsito em Mauá
Andrea Catão
Do Diário do Grande ABC
29/10/2005 | 08:29
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Um acidente que envolveu dois ônibus no fim da tarde de sexta-feira, em Mauá, deixou três pessoas levemente feridas e causou transtorno no trânsito em toda a região central da cidade, o que refletiu ainda na saída de Santo André e Ribeirão Pires. A colisão ocorreu na avenida Capitão João, um dos principais corredores da cidade, na altura do entroncamento com a avenida Portugal.

Um ônibus de fretamento da empresa Galo de Ouro colidiu duas vezes na traseira de um veículo da Viação Ribeirão Pires, que fazia a linha Paranapiacaba-Santo André. No momento do acidente, o carro da Galo de Ouro estava vazio e o da Ribeirão Pires tinha dez passageiros. "A sorte é que todos os passageiros estavam sentados e nós estávamos indo no contra-fluxo", disse o motorista que fazia a linha intermunicipal, Alessandro Ribeiro.

Segundo Ribeiro, ele pegou um passageiro no ponto próximo ao local do acidente e seguia sentido Santo André. O ônibus que vinha atrás bateu na traseira uma primeira vez e depois uma segunda, jogando o veículo da frente contra um poste de energia elétrica. Três passageiros que estavam na parte dianteira do coletivo se feriram com os estilhaços de vidro. Policiais militares que atenderam à ocorrência disseram que as vítimas foram atendidas no próprio local pelo resgate e liberadas, já que tinham ferimentos leves.

O motorista da empresa Galo de Ouro, Minervino Augusto da Silva, não quis dar entrevista por orientação de seu advogado. Na delegacia, teria dito que bateu na traseira do outro veículo porque este teria parado no semáforo quando ainda estava amarelo. "Não adianta ele dizer que eu fui o culpado. Um motoqueiro que vinha atrás e parou logo depois do acidente me disse que o motorista tinha batido em um Gol branco parado quando ainda estava em Ribeirão Pires", afirmou Ribeiro.

No entanto, segundo ele e a polícia, o motoqueiro teria ido embora logo em seguida e não poderá ser considerado testemunha do acidente. O cobrador do ônibus, Fernando Marcelino, disse que o motorista da Galo de Ouro parecia estar alcoolizado. Já a polícia evitou fazer qualquer comentário, pois Silva, por orientação de seu advogado, teria se negado a fazer o exame de dosagem alcoólica. Pela lei, qualquer pessoa pode se negar a fornecer provas contra si mesmo.

O acidente, que ocorreu por volta das 17h, provocou lentidão no trânsito na região central. Por volta das 20h, portanto, uma hora depois de os veículos terem sido retirados da pista, o trânsito ainda estava lento.




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