O professor de engenharia mecânica Alexius Masiu-kewycz, 60 anos, vai e volta do trabalho, na Faenac (Faculdade Editora Nacional), em São Caetano, a bordo de seu Voyage 1985.

O modelo, com motor 1.6 movido a álcool, já rodou 520 mil quilômetros e, segundo o proprietário, nunca foi retificado. “Comprei o Voyage no início de 1986, de um amigo que, como eu, trabalhou na Volkswagen”, conta.

Masiukewycz diz que nunca levou o carro ao mecânico e que faz todos os reparos necessários por conta própria. Segundo ele, o único problema grave que o Voyage apresentou foi na junta do cabeçote, quando tinha 266 mil quilômetros. Ele mesmo trocou a peça.

“Gosto do Voyage porque é pequeno, econômico e confiável. Além disso, a partir de agora também não pagarei mais IPVA”, brinca, referindo-se à isenção do imposto sobre carros com mais de 20 anos.

O cuidado do engenheiro com o veículo é tão grande que ele possui dois cadernos, onde faz todas as anotações sobre o carro: revisões realizadas, pequenos consertos, problemas constatados, entre outros. Ele também faz um plano de todas as manutenções preventivas que foram ou serão realizadas no automóvel.

O gosto do professor, que veio da Rússia em 1949, por modelos da Volkswagen é antigo. Antes do Voyage, ele circulava com uma Variant 1974, que chegou aos 220 mil quilômetros até ser vendida. Sua esposa tem um Santana 1.8, movido a gasolina.