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Viviane Victorette na contramão da fama
Por Ana Clara Werneck
Da TV Press
16/01/2008 | 07:03
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Enquanto legiões de garotas bonitas sonham em se tornar estrelas de televisão, Viviane Victorette pensa em abandonar a carreira. Onze anos depois de sua estréia na TV, como a Rosário de Mandacaru, a bonita atriz quer voltar a ser uma “pessoa normal, que pode ir ao supermercado tranqüilamente”, como ela mesma define. “Pode parecer um contra-senso, mas sou tímida. Ser artista tira um pouco a privacidade”, pondera.

No ar em Duas Caras como Nadir, a caixa de supermercado, ela avalia de forma negativa a superexposição causada por três papéis no horário nobre da Globo, além de um ensaio de capa para a Playboy, em 2005. “Às vezes acho que este mundo não tem nada a ver comigo. Quando penso no futuro, me imagino atuando como psicóloga”, conta a atriz, que está no terceiro período da faculdade de psicologia.

No entanto, Viviane jura que não faz planos e prefere “deixar acontecer”.

No início, ela conta, ficou chateada por não ter contrato renovado quando acabou O Clone, na qual fazia a drogada Regininha. “Na época, deveria ter contratado um assessor, alguém que falasse por mim. Mas fui ingênua, não soube negociar”, relembra. Hoje, a atriz vive “um dia de cada vez”. E seu contrato atual com a Globo é por obra.

A MELHOR AMIGA

A dúvida se continuará a atuar ou optará pela psicologia não a impede de se dedicar com afinco ao trabalho que escolheu na adolescência, quando ainda morava em Fortaleza.

Assim que chegou ao Rio, fez faculdade de artes cênicas e cursos na área. Na época de O Clone, se trancou em casa durante meses para poder estudar a fundo a vida dos viciados em drogas. “Independentemente do que se escolhe, é preciso fazer direito”, afirma.

Também pode-se pensar que o ar blasé de Viviane tenha a ver com a repetição de um mesmo perfil de papéis. Nadir, da mesma forma que outras personagens suas, como a drogada Regininha de O Clone e a dançarina Ju de América, é a amiga da protagonista.

Em Duas Caras, ela vive Nadir, colega de Maria Paula, de Marjorie Estiano. Na trama, quando a mocinha foi transferida para o Rio, ela foi também. “Ainda estou começando. Na Globo, leva um tempo para o ator se firmar”, justifica.

Paralelamente a isso, Viviane aguarda a estréia de seu primeiro filme. Em Segurança Nacional, de Roberto Carminatti, previsto para chegar aos cinemas em abril, Viviane é a estudante de arquitetura Fernanda, namorada de Marcos (Thiago Lacerda). “Foi bom, mas sofri muito. Tem uma cena que tive de ser amarrada”, adianta, ansiosa para se ver nas telonas pela primeira vez.



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