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Vem pra briga, Bravo!
Por Sueli Osório
Enviada ao Rio de Janeiro
01/12/2010 | 07:04
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Lançado há três anos na Europa, finalmente o Fiat Bravo começa a chegar às revendas do País. Substituto do Stilo, o hatch tem cinco versões e duas opções de motor, com preço que varia de R$ 55,2 mil para a Essence 1.8 16V Flex manual a R$ 67,7 mil para a T-Jet, que tem sob o capô o potente 1.4 16V Turbo com câmbio mecânico de seis marchas.

Sua plataforma é uma evolução da do Stilo e é a mesma do Alfa Romeo Giulietta. Sua missão? Correr atrás de Hyundai i30 e Ford Focus, que somam de janeiro até a primeira quinzena de novembro 50.824 unidades emplacadas segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) - 30.208 do Hyundai e 20.616 do Ford. A projeção da Fiat é modesta, por enquanto: 1.500 unidades por mês. A expectativa é de vender 55% na versão Essence, 40% na Absolute (a partir de R$ 62.250) e apenas 5% da T-Jet.

E quais são os atributos do Fiat para emplacar em vendas? Um bom começo é o design, que mescla agressividade e elegância, com formas aerodinâmicas e inclinadas, linha de cintura alta e teto curvo. Internamente, o visual também agrada, além dos materiais e texturas utilizados.

Outro ponto positivo é a tecnologia disponível, embora muitos dos itens oferecidos sejam opcionais. Uma das novidades é o Rádio NAV, sistema que agrega rádio, MP3, CD player e navegação por GPS com tela de cristal líquido de 6,5 polegadas. Há ainda faróis de xenon, ‘hill holder' - recurso que ajuda o motorista a sair sem trancos em aclives ou declives -, sensor de pressão dos pneus, ESP (programa eletrônico de estabilidade), até sete air bags (como o New Fiesta) e cornering, sistema que vem de série em todas as versões e concilia faróis de neblina com a função adaptativa. Assim, ao entrar em uma curva fechada ou fazer uma manobra, com as luzes baixas acesas, o farol de neblina do lado correspondente à curva é automaticamente acionado.

Rodando - Avaliamos o novato nas versões Essence manual e Absolute Dualogic (R$ 65,2 mil). O primeiro contato agradou, a posição de dirigir é boa, o painel é voltado para o motorista e o motor 1.8 16V E.torQ caiu bem para o modelo, que pesa entre 1.340 e 1.360 quilos e tem 4,33 metros de comprimento. São 132 cv a 5.250 giros e 18,9 mkgf de torque a 4.500 rpm com etanol.

O câmbio manual apresentou bons engates e o automatizado Dualogic demonstra ter evoluído, com trocas mais suaves. Neste, também há a opção de trocas por aletas atrás do volante.

O rodar é suave. A suspensão independente McPherson na dianteira e com eixo de torção na traseira proporciona conforto no habitáculo, mas poderia ser mais firme para dar pegada ainda mais esportiva ao modelo.

A garantia de fábrica oferecida pela montadora é de dois anos, com revisões e trocas de óleo a cada 15 mil quilômetros.

T-Jet - A versão topo de linha do Bravo, T-Jet, chega apenas no primeiro trimestre de 2011. É equipada com motor 1.4 16V turbo a gasolina - com 152 cv de potência a 5.500 rpm e torque máximo de 21,1 mkgf entre 2.250 e 4.500 giros - e transmissão manual de seis marchas, ambos italianos.

Para tornar a condução ainda mais esportiva, o modelo conta com ‘overbooster' (compressor acionado por turbina que aumenta o torque na faixa entre 2.000 e 4.000 giros, com pico de 23 mkgf a 3.000 rpm).

Apimentado, o modelo demonstrou sua bravura no autódromo de Jacarepaguá, onde foi possível no acelerador.
A versão mais divertida (e salgada) do Bravo sai de fábrica com ESP, ‘hill holder', rodas de liga leve de 17", faróis escurecidos, saída de escapamento dupla cromada, botão ‘overbooster' no painel, minissaia e pinças de freio pintadas de vermelho.




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