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Ex-goleiro Ronaldo de olho em Cássio
Por Marcelo Argachoy
15/05/2017 | 07:00
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Referência quando o assunto é Corinthians, o ex-goleiro e hoje comentarista Ronaldo Giovanelli esteve em Santo André para evento com fãs na quarta-feira e, em entrevista ao Diário, o arqueiro que mais vestiu a camisa alvinegra falou sobre o clube que defendeu em 601 oportunidades, ao longo de dez anos, e fez um panorama sobre a situação atual de seus colegas de posição.

Ronaldo não poupou elogios ao falar de Cássio, que após ser contestado durante o ano passado, retomou a boa fase e foi capitão na conquista do 28º título estadual.

“O Cássio é um grande goleiro, está entrando em um nível espetacular”, afirmou Ronaldo. “Não é um jogo que faz um grande goleiro e, sim, o tempo. E isso o Cássio tem. Com certeza ele vai ser o maior nome na posição da história do Corinthians.”

Ronaldo é o terceiro jogador com mais partidas pelo Timão. Apenas Wladimir (806) e Luisinho (603) entraram em campo mais vezes com a camisa alvinegra. Ele destacou ainda a falta de goleiros com forte ligação com um mesmo clube atualmente.

“Para time grande a identificação vem das categorias de base. Na minha época tive várias pessoas que me colocaram na cabeça o que é a pressão de defender o Corinthians. Falta isso, mas o Corinthians está mudando muito a base, e daqui a um tempo poderemos ver um jogador que poderá bater esse meu recorde”, disse ele.

Para Ronaldo, Cássio já escreveu seu nome na história do clube, mesmo não sendo revelado no Parque São Jorge. “Ele teve experiência diferente, jogando no Sul e fora do País. E isso também conta para fazer essa ‘casca’ para o goleiro. A pressão é realmente enorme, um desgaste violento.”

Ainda sobre a atual geração de arqueiros do futebol brasileiro, Ronaldo fez algumas críticas. “Não gosto muito dessa nova safra de goleiros. Eles estão rebatendo muito a bola, parece vôlei”, justificou o ex-jogador, que sugere Diego Alves, do Valencia, como o titular na meta da Seleção Brasileira. “Como goleiro, a gente aprendia a primeiro segurar, depois defender em dois tempos e em terceiro lugar, sair socando. Se você espalmar para escanteio, o perigo continua.”

SÃO PAULO

Ronaldo também comentou sobre as incertezas na meta do Tricolor. “Isso requer tempo, não é colocar o cara no gol e jogar para a sorte. O goleiro precisa de apoio psicológico para ir conversando e ajudar a manter a cabeça no lugar.” 




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