A presença maciça da torcida parece ter contagiado o Palmeiras. Tanto assim que o gol nao demorou a sair, logo aos três minutos, depois de escanteio cobrado por Arce que Júnior Baiano cabeceou no canto oposto.
O Palmeiras continuou num ritmo forte, com avanços até simultâneos dos laterais Arce Júnior, e ainda a aproximaçao dos meias Zinho e Alex, que evitavam deixar os atacantes Oséas e Asprilla isolados. A torcida temeu pela sorte do time aos 15 minutos, no pênalti que Marcos cometeu em Pusineri. Os fantasmas da derrota para o Manchester pareciam ter voltado, mas o próprio Marcos se encarregou de espantá-los, ao defender a penalidade cobrada pelo zagueiro Córdoba.
O lance de Marcos voltou a contagiar a equipe e os torcedores. A emoçao do goleiro foi tanta que ele ficou pelo menos três minutos com os braços erguidos, ouvindo o público gritar seu nome. E a partir daí quem passou a fazer a diferença foi o colombiano Asprilla. Com jogadas individuais, como aos 21 minutos, quando deu um drible desconcertante em Ortiz e Ameli ao mesmo tempo, Asprilla levou o Palmeiras a criar outras oportunidades de gol.
A vantagem no primeiro tempo poderia ser ainda mais tranqüila se Campagnuolo nao defendesse uma cabeçada de Oséas, que ainda bateu no travessao.
No segundo tempo, o Palmeiras começou vacilante na defesa, com erros até infantis dos zagueiros Júnior Baiano e Roque Júnior na saída de bola. Disso se aproveitou o San Lorenzo, com bom toque de bola e principalmente com a velocidade de Estévez, que criou diversos contra-ataques pelo setor esquerdo da defesa palmeirense. O alívio só veio aos 30 minutos, quando Arce marcou de falta cobrando com perfeiçao no anglo direito o segundo gol.
A festa foi definitiva aos 50 minutos, depois que Campagnuolo cometeu pênalti em Asprilla. Arce cobrou e marcou novamente, lavando a alma dos torcedores, que há uma semana choravam a perda do mundial Interclubes.
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