Em ritmo lento, o Santo André quase dançou no início da partida. Logo aos seis minutos, num cruzamento de Paulinho, Selmir chegou atrasado e por pouco não faz a festa dos baianos. O time da casa teve pelo menos mais três chances de abrir o marcador. Mas seus atacantes falharam. Aos 17, num escanteio cobrado por Robert, a bola passou primeiro por Selmir, depois por Rena, atravessou toda a área do Santo André e foi para fora.
Após dois sustos consecutivos, o Ramalhão resolveu botar o bloco na rua. Osmar teve chance clara de estragar a festa baiana e alegrar o Santo André, mas perdeu gol feito aos 21 minutos, quando Sandro Gaúcho o deixou de frente para o goleiro Márcio e o atacante chutou cruzado, para fora.
Com o susto, o Bahia recuou e o Ramalhão começou a buscar o ataque com maior intensidade. Entretanto, dava espaços para Robert – que nos tempos do Santos era chamado de maestro – reger o ataque do Bahia. Para desespero dos baianos, Selmir e Rena estavam numa tarde desafinada e, se acertavam, encontravam o goleiro Júlio César cheio de inspiração. Foi assim aos 41 e 42 minutos, ao defender os chutes de Leonardo e Robert, respectivamente.
No segundo tempo, o que se viu foi um show do goleiro Júlio César, que pegou quase tudo e ainda contou com a sorte para não tomar gol. Além disso, uma grande confusão tomou conta do gramado quando Almir foi expulso. Foi preciso a entrada de policiais para acalmar os ânimos. Além disso, Sandro Gaúcho marcou um golaço para o Ramalhão, mas o juiz anulou alegando impedimento do atacante do Ramalhão.
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