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Diretor do Diário integra festa pelas ruas da Baixada

Entre emoção e assédio de populares, Sérgio Vieira conduz Tocha Olímpica na orla de Santos

Dérek Bittencourt
Enviado a Santos
Do Diário do Grande ABC
23/07/2016 | 07:00
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A Baixada Santista fez festa para receber a passagem da Tocha Olímpica, ontem. Praia Grande, São Vicente, Santos e Guarujá foram invadidos pelo símbolo e também pelo espírito dos Jogos, que começam em 13 dias no Rio de Janeiro. A situação do País pode não ser das melhores, mas no momento em que o fogo olímpico surge o sentimento é contagiante. E isso era perceptível na alegria do público e nos olhos marejados dos condutores, entre eles o diretor de Redação do Diário, Sérgio Vieira, que por dois minutos e meio percorreu 200 m da tradicional orla de Santos carregando a tocha.

“Emoção diferente, grande, sem dúvida só se compara ao nascimento da Sofia (filha). Principalmente pelo fato de que há três anos eu era sedentário e resolvi mudar meu conceito de vida. Então foi uma celebração, momento de relembrar tudo isso, que me senti muito agradecido pelas oportunidades que a vida me deu”, destacou Vieira.

“Ver aquela concentração de pessoas, te abraçando, vibrando com aquele momento, é algo que não vou esquecer. Dia 22 de julho de 2016 eu nunca vou esquecer, ainda mais na minha cidade-natal, onde moro e na avenida da praia, símbolo da cidade, então foi realmente momento dos mais especiais desses 39 anos”, continuou o diretor do Diário, que foi centro das atenções de populares, que queriam fotos, vídeos, selfies ou tocar na tocha.

“Isso mostra, por mais que a gente critique e tenha de ser pontuado muita coisa sobre os Jogos Olímpicos, que a população aderiu e vibrou com esse momento. É um orgulho poder celebrar a Olimpíada e estar na rota da tocha. E a sensação especial de que naqueles dois minutos e meio eu era a única pessoa no mundo a carregar a chama olímpica. É até difícil imaginar, mas é marcante e especial demais”, concluiu Vieira.

DIFERENCIADO

Não foram apenas por ruas e avenidas das quatro cidades litorâneas que a tocha foi recebida. Isso porque o fogo olímpico subiu de teleférico o Morro do Voturá, em São Vicente, e desceu de paraglider. Depois, ao chegar a Santos, cruzou o gramado da Vila Belmiro, casa do Peixe, onde centenas de pessoas estiveram para assistir à passagem da chama. Já a travessia para o Guarujá, na ida, foi de catraia (barco), enquanto a volta ocorreu de canoa havaiana. E não poderia faltar o tradicional e simbólico bonde.

Atletas marcam presença no tour

Atletas, competidores já aposentados, personalidades, pessoas comuns. Teve de tudo na passagem da Tocha Olímpica pela Baixada. Nomes de reconhecimento no esporte nacional, como Leandro Guilheiro, Carlos Honorato, Adriano Mineirinho e Rogério Sampaio – medalhista de ouro no judô em Barcelona-1992 – foram só alguns daqueles que tiveram a oportunidade de carregar o fogo símbolo dos Jogos.

Mas quando se pensa em Santos, sobretudo no time que leva o nome da cidade pelo Brasil e pelo mundo, uma figura tem ligação automática: Pelé. E o Rei do Futebol foi figurante na passagem da tocha pelo museu dedicado a ele, deixando-o como possível nome para acender a pira, no Rio, dia 5.

Ontem, foi do ex-colega Pepe a honra de encerrar o revezamento em Santos.




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