Ele teria enterrado várias de suas vítimas perto do castelo de Sautou, em Donchery, Ardennes francesas. Novas buscas poderão ser iniciadas a partir desta quinta-feira no local, assim como em outros lugares na França, segundo a promotora-geral de Reims, na França, Yves Charpenel.
Fourniret já estava preso na Bélgica há um ano sob a acusação de tentativa de seqüestro de uma menina na cidade de Ciney. No total, o homem de 62 anos e aparência discreta poderia ter matado mais de dez crianças, anunciou a procuradora-geral de Liège, na Bélgica, Anne Thily.
O guarda-florestal admite sete assassinatos que remontam a 15 anos atrás: o de Elisabeth Brichet, uma menina belga de 12 anos desaparecida no dia 20 de dezembro de 1989 perto de Namur, na Bélgica, e o de "cinco jovens francesas" e de um "adulto". Os investigadores belgas atribuem também a ele a morte de uma menina em Bruxelas no início dos anos 90.
Ele é suspeito também da morte de Céline Saison, 18 anos e Manyana Thumpong, 13 anos, desaparecidas em 2000 e 2001 em Sedan e em Charleville-Mézières, nas Ardennes francesas. Os corpos das duas foram encontrados do lado belga da fronteira.
Os investigadores belgas descrevem o guarda-florestal como um "caçador de meninas bonitas e, se possível, virgens". Michel Fourniret começou a confessar seus crimes depois do depoimento de sua mulher, Monique Olivier, nesta quarta-feira. Ela foi levada a contar à polícia os segredos de seu marido depois de saber da condenação a 30 anos de prisão, na última semana, de Michelle Martin, ex-mulher de Marc Dutroux, pedófilo belga condenado à prisão perpétua.
Olivier o acusou de nove assassinatos, mas é suspeita de envolvimento em vários desses crimes, segundo a promotora Charpenel.
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