O volume de negócios no Brasil somou US$ 21,6 bilhões de janeiro a setembro. Ao todo, foram realizados 191 negócios no período, o equivalente a 51,2% do total de operações de toda a América Latina. Apesar de responder por metade das fusões e aquisições da região, a participação do País no total este ano caiu para o menor nível desde 2009.
O maior negócio este ano na América Latina foi a compra das operações do HSBC no Brasil pelo Bradesco, anunciada em agosto e que somou US$ 5,2 bilhões, de acordo com o levantamento. NA região, foram fechados 373 negócios este ano até setembro. Na América Latina, as fusões e aquisições caíram 56,6% nos três primeiros trimestres, movimentando US$ 44,5 bilhões. Além da piora das operações no Brasil, os negócios tiveram queda em países como México, com recuo de 38%, e Chile, com retração de 78%.
Para os analistas da Mergermarket, a deterioração das condições macroeconômicas na região, que sofre com a queda dos preços das commodities, além de problemas domésticos em alguns países, como inflação alta e desvalorização das moedas, estão afetando o apetite por negócios. Nesse ambiente, 2015 foi até agora um ano "decepcionante" para as fusões e a expectativa é que as coisas melhorem em 2016.
Ranking
A Mergermarket também divulgou os rankings das instituições financeiros e escritórios de advocacia mais ativos em estruturar e tocar operações de fusões e aquisições em 2012. Entre os bancos, considerando apenas o Brasil, o Rothschild foi o primeiro colocado quando se considera o levantamento por valor de operações, seguido pelo Goldman Sachs. Quando considerado o ranking por número de negócios, os líderes foram BTG Pactual, com 14 operações, e Itaú BBA, com 13. Nas firmas de advocacia, o Lefosse Advogados foi o líder no ranking por valor de operações no Brasil e o Pinheiro Neto Advogados ficou em primeiro lugar no ranking por número de negócios.
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