Política Titulo ELEIÇÃO 2016
Goulart recua sobre adesão ao PT em S.Bernardo e diz que cenário está indefinido

Integrante da cúpula pessedista fala em simpatia a projeto do PPS, mas ressalta discussão na sigla

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
19/10/2015 | 07:00
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Um dia após cravar que o PSD estaria alinhado ao projeto do PT na eleição do ano que vem em São Bernardo, o deputado federal e integrante da cúpula pessedista no Estado, Antonio Goulart, recua e afirma que o cenário para a corrida eleitoral no município está indefinido.

A adesão à empreitada petista – será liderada pelo secretário de Serviços Urbanos, Tarcisio Secoli – foi citada por Goulart na sexta-feira, durante reunião extraordinária no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, onde os prefeitos da região assinaram documento em apoio à recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), na presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD).

Os pessedistas compõem o arco de aliados do governo do prefeito Luiz Marinho (PT), representados pelos vereadores Fábio Landi e Rafael Demarchi.

Além de recuar no apoio ao petismo, Goulart revelou simpatia ao projeto do PPS, que deve ser liderado na eleição pelo deputado federal Alex Manente.

“Minha vontade pessoal aproximaria o partido da empreitada com o Alex. Se o Kassab delegasse a mim essa articulação. No entanto, as tratativas ocorrerão no município e tenho certeza que no momento certo será concluído da melhor forma”, pontuou.

Para os demais municípios da região, o pessedista reiterou aliança com o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), que tentará reeleição. Além, de reafirmar proximidade com o PSDB no cenário de Mauá, que terá o ex-prefeito de Ribeirão Pires Clóvis Volpi como candidato.

“Em Santo André e Mauá a discussão está bem avançada. Nas demais cidades, incluindo São Bernardo, ainda ocorre debate”, acrescentou Goulart.

REPERCUSSÃO
O vereador de São Bernardo Rafael Demarchi (PSD) esclareceu que a bancada recebeu aval do ministro das Cidades Gilberto Kassab – presidente nacional da sigla – para definir alinhamento político, com vistas à sucessão municipal.

“A decisão será dos vereadores. Isso foi acertado com o Kassab. Não há nada definido até o momento. Nosso objetivo é conseguir composição com projeto que nos permita governabilidade compartilhada. Justamente o que não temos atualmente”, argumentou. 




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