Sem Neymar e com pouca inspiração, o Brasil venceu a Costa Rica ontem, por 1 a 0, e não empolgou os poucos torcedores que foram à Red Bull Arena, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Agora, a equipe segue nos Estados Unidos, onde enfrenta os donos da casa, na terça-feira.

A partida, que marcou um ano do retorno do técnico Dunga à Seleção Brasileira, começou com uma novidade.Hulk foi escalado como centroavante e mostrou eficiência. Logo aos nove minutos, ele usou suas principais características para abrir o marcador. Com velocidade, foi para cima da defesa costa-riquenha, usou sua força física para fazer a carga no zagueiro que tentava proteger a bola, fez o desarme, caiu, levantou e tocou na saída do goleiro Pemberton.

Na frente, o Brasil parecia que conseguiria uma vitória tranquila, mas aos poucos o jogo foi perdendo em emoção. Tanto que o único lance que chamou atenção até o fim do primeiro tempo aconteceu aos 41, quando Bryan Ruiz tentou jogada individual, tocou a bola entre David Luiz e Fernandinho, e recebeu a trombada. O meia da Costa Rica pediu pênalti, que não foi marcado.

A etapa final começou sem substituições nos dois times. A Costa Rica foi prejudicada aos dez minutos, em jogada que começou com belo lançamento de Ureña para Bryan Ruiz. O camisa 10 chutou forte e fez o gol, mas o auxiliar apontou impedimento de forma equivocada – a posição era legal.

Com o adversário crescendo na partida, o técnico Dunga começou a mexer no time. Kaká e Philippe Coutinho substituíram Hulk e Lucas Lima, que mostrou muita movimentação em sua partida de estreia no selecionado nacional.

O Brasil poderia ter ampliado aos 31, em jogada do lateral Marcelo, que deu bom passe para Douglas Costa chutar de primeira e marcar, mas o auxiliar assinalou outro impedimento inexistente.

Neymar, Lucas e Rafinha Alcântara também entraram, mas pouco fizeram e o jogo não saiu do 1 a 0.