O próprio PT reúne seus parlamentares na terça-feira para ‘aparar’ arestas. O governo teme enfrentar em seus parlamentares os maiores inimigos para a aprovação do relatório de José Pimentel (PT-CE).
Os ‘radicais’ do partido já informaram que não aceitam a taxação de inativos, o fim da paridade e da integralidade — os pontos principais da reforma. Para tentar evitar o conflito, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve explicar aos deputados a importância das mudanças na Previdência para o crescimento do país.
Os líderes do PT também tentam explicar porque os parlamentares do partido foram deixados em segundo plano durante a discussão para a formatação da proposta de reformas. Muitos deputados reclamaram do tratamento prioritário que o governo deu aos governadores.
Outros partidos aliados e de oposição também tentam fechar posição para a votação da reforma. O PSDB já informou que vai seguir coerente com sua posição de defesa da reforma previdenciária, mas ressalta que não concorda com alguns pontos do relatório de Pimentel.
Já o PFL promete uma confrontação maior com o governo, mas alguns de seus parlamentares admitem votar a favor da reforma. A conta que o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), faz é que 80% dos deputados presentes na votação vão aprovar as mudanças na Previdência.
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