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F-Truck: o pega agora será em Goiânia
Por João Geraldo
Hp Press
01/06/2004 | 20:15
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No próximo domingo (06 de junho), vinte e dois caminhões vão alinhar no grid para disputar a quarta etapa da temporada 2004, no autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, e três pilotos têm a expectativa de sair da corrida como líder do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. São eles o pernambucano Beto Monteiro; Wellington Cirino, do Paraná e o paulista Roberval Andrade que defendem, respectivamente, as marcas Ford, Mercedes-Benz e Scania. A prova será transmitida ao vivo pela Rede TV a partir das 14h15.

Trata-se de uma corrida sem um único favorito à vitória, pois todos os candidatos à liderança do campeonato reúnem condições de chegar na frente. Entre os três, Roberval Andrade é o único que já venceu no circuito goiano, em 2001 e 2002. Monteiro contabiliza uma pole-position e um segundo lugar, enquanto o melhor resultado obtido por Cirino no circuito foi uma sexta colocação em 2003, ano que ele conquistou o título de campeão na categoria pela segunda vez.

Porém, outros pilotos de ponta como Renato Martins, Djalma Fogaça ou Jorge Fleck, que também já venceram em Goiânia, podem atrapalhar os planos de Wellington Cirino e de Roberval na disputa para assumir a liderança do campeonato. Caso isso aconteça, as chances de Monteiro manter-se à frente na competição em seu projeto de ser, este ano, o primeiro piloto a vencer um campeonato da Fórmula Truck com um caminhão da marca Ford são maiores. Em oito campeonatos já realizados, a partir de 1996, os vencedores foram Scania, Volvo e Mercedes-Benz.

Ele lidera o campeonato com um caminhão equipado com motor de 9 litros e cerca de 800 cv de potência e tem uma diferença de 10 pontos em relação a Cirino, segundo colocado, que conta com o truck mais potente da categoria (1.200cv!). Esta é uma das grandes preocupações de Roberval Andrade, que após vencer a corrida em Interlagos, dia 16 de maio, disse que apesar de ter um excelente propulsor de 12 litros sob seu capô precisa de um pouco mais de potência, para se equiparar ao equipamento de Cirino.

Independente da força dos seus motores, os dois pilotos sabem que a eficiência de Beto Monteiro e o desempenho do seu caminhão serão grandes adversários em Goiânia. Terão de poupar freio, pelo menos na primeira parte da prova, porque o clima local é quente e seco, propício ao superaquecimento do sistema e também do motor. E nesse aspecto Monteiro leva grande vantagem, porque seu caminhão é cerca de uma tonelada mais leve, mantém a eficiência nas frenagens por muito mais voltas e tem a vantagem de frear mais dentro da curva do que seus adversários mais pesados.




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