Artigo 

“A todas as mulheres que deram à luz neste País, a todos que pagam impostos, nós temos que lutar por direitos iguais para todos”, disse Patrícia Arquette, ao receber o Oscar de 2015, como melhor atriz coadjuvante.

A igualdade salarial entre homens e mulheres é tema muito debatido há anos, porém nem sempre com a devida responsabilidade ou sensatez. Sociedade é composta de diversos indivíduos com escolhas não apenas diferentes, mas que podem ser conflituosas entre si. Em tese, o parlamentar é a pessoa capaz de compreender as demandas da sociedade e resolver esses impasses. No entanto, isso nem sempre é visto na política. Recentemente, ao dizer que é justo que as mulheres recebam menos que os homens, o deputado federal Jair Bolsonaro demonstrou imperdoável desconhecimento da complexidade do tema.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, se levarmos em conta a produtividade, qualificação e experiência, os salários das brasileiras poderiam ser 10,4% maiores que os dos homens. Mas isso não deve servir para criar guerra entre os sexos, mas sim para observarmos que diferença salarial de quase 30% só por conta do gênero não faz o menor sentido. É sabido que mulheres tendem a se afastar dos postos de trabalho mais que homens para cuidar dos filhos, de parentes idosos, gravidez e que isso impacta no mercado de trabalho. Mas como explicar que as mulheres, que optaram por não ter filhos ou que não se afastaram de seus empregos, também recebam salários menores? Ou que, mesmo quando mais produtivas, e com nível educacional superior ganham menos?

O mundo mudou, as figuras do homem provedor e da mulher dona de casa não são mais a regra. Mas parte do País ainda não percebeu que valorizar as mulheres no mercado de trabalho é de interesse de todos, inclusive do empresariado. Elas representam 52% da população em a realidade que o capital intelectual predomina nos meios de produção e não mais a força física, portanto, não existe vantagem econômica apenas por pertencer a determinado gênero. Se alta remuneração e boas condições de trabalho aumentam a produtividade, dá para imaginar o quanto o País teria a ganhar se metade de sua população estivesse mais bem remunerada? Se identificarmos que o afastamento do trabalho tem ligação com a questão salarial, por que, então, não difundir a cultura do homeoffice para homens e mulheres como forma de diminuir diferenças e, ainda, aumentar a qualidade de vida?

Todos nós, cidadãos, temos condições de propor soluções viáveis para as demandas sociais. É chegada a hora de deixar claro aos nossos parlamentares que vamos fugir da leviandade e do simplismo para encontrar os melhores caminhos para um Brasil melhor e mais justo.

Marlene Campos Machado é bacharel em Direito e empresária.

Palavra do leitor

Mulheres – 1
Parabéns a todas as mulheres, não só por este dia, mas em todos os outros 364, por tudo que representam, pelas conquistas, crescimento, pela alegria que emanam, o amor que distribuem, a paz que transmitem, a capacidade de unir, agregar, administrar, enfim, por nos dar a vida. Especialmente à minha mãe, às minhas avós, às minhas tias, às minhas amigas e ao meu avô paterno, que fez tão bem o papel dele e o da minha avó na ausência dela, que mora com Deus. Amo todas vocês.
Gustavo Henrique Marinheiro
Santo André

Mulheres – 2
E Deus criou as mulheres, sua obra mais bonita e complexa. Algumas marcaram seus nomes na história da humanidade. Serão eternamente lembradas e cultuadas. No início do mundo, Deus criou Eva, a pecadora. Depois, Maria, a mãe divina; a bela e delicada Helena; a corajosa Cleópatra; a sábia Indira; a bondosa e fraterna Tereza; a talentosa Elis; a poderosa Elizabeth e a incompetente Dilma! Xiiii! O Criador também comete erros!
Mário Mello
São Bernardo

Mário Covas
Se tivesse conhecimento do tratamento dado às pessoas que necessitam retirar remédios na Farmácia de Alto Custo do Hospital Mario Covas, com toda certeza não teria votado neste governo, muito menos participado de sua reeleição. A impressão que tive nas várias vezes que estive no local é que ressuscitaram alguns comandantes da era Hitler e confinaram idosos em minicampo de concentração com o intuito único de agilizar o óbito daqueles que por muito tempo lutaram por um Brasil melhor. Não resta dúvida nenhuma de que também são responsáveis por essa ‘malvadeza’ parentes de um ex-prefeito e ex-deputado federal da região que também faz parte da administração do hospital.
Marcelo Sarti
São Bernardo

Utopia
Políticos deveriam ser profissionais competentes e com formação, exercerem suas funções com horários estabelecidos e receber salários como todo trabalhador. Mas o que vemos é o contrário. Partidos gastam fortunas em eleições e apresentam candidatos incompetentes, apenas com interesses próprios. Além disso fazem parte de esquema de corrupção. Governantes não podem usufruir de luxos e mordomias, gastar à revelia o dinheiro arrecadado de impostos! Eles apenas têm a obrigação de administrar muito bem o que lhes é designado. Será que algum dia veremos essa mudança tão esperada? Modernizaram as urnas e não os políticos, e a nossa resposta está exatamente nas urnas.
Raquel Alves
Santo André

Na moita
O professor e historiador Marco Antonio Villa disse no programa em que participa na rádio Jovem Pan – não uma nem duas vezes – que o Mensalão e o Petrolão tinham um chefe e que ele se chama Luiz Inácio Lula da Silva.Então, Lula, vai ficar na moita? Por que não processa o professor?Porque sabe que ele tem razão. E se houver investigação e justiça pode pôr suas barbas de molho.
Nelson Mendes
São Bernardo

Autódromo QP
Já que a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de Mauá não deu nenhuma satisfação quanto ao pedido de redutores de velocidade ou qualquer outro tipo de obstáculos na Avenida Queiroz Pedroso, no Jardim Pedroso, gostaríamos que o nobre prefeito, Donisete Braga, enviasse funcionário capacitado a fim de dar solução para o ‘autódromo Queiroz Pedroso’, antes que atropelamentos e acidentes sérios venham a acontecer.Os moradores agradecem.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá