Na nota, a Embraer lembra que as conclusoes da OMC consideram as alteraçoes realizadas pelo governo brasileiro no PROEX (Programa de Financiamento de Exportaçao) ainda insuficientes para a adequaçao às normas da instituiçao. A empresa também afirma que o TPC (Technology Partnership of Canada) adequou-se àquelas normas, ao contrário do programa Canada Account.

A nota ainda afirma que "o diretor-presidente da Embraer, Maurício Botelho, ao tomar conhecimento dessas informaçoes afirmou que "as decisoes para os próximos passos estao inteiramente na alçada do governo brasileiro. Achamos que esta nao é a decisao final e acreditamos que o governo brasileiro vai apelar junto à OMC e que o órgao de apelaçao certamente será sensível aos argumentos do Brasil".

Quanto às futuras entregas de avioes, referentes aos contratos já firmados, o governo brasileiro já reiterou sua posiçao no sentido de honrar seus compromissos internacionais.

Com relaçao aos números que refletiriam a referida retaliaçao, divulgados pelo governo canadense, a Embraer os considera absolutamente desprovidos de qualquer fundamentaçao técnica ou comercial. Trata-se de uma estratégia cujo objetivo é unicamente levar uma mensagem distorcida ao mercado.

"Lamentamos que o governo canadense nao tenha tido a sensibilidade de levar a bom termo negociaçoes que pudessem evitar uma situaçao que poderá, eventualmente, provocar sérios prejuízos comerciais às empresas brasileiras e canadenses", diz a nota.

"A Embraer está segura de que continuará a sua trajetória de participaçao crescente no mercado internacional, devido ao alto nível tecnológico e à competitividade da sua família de jatos regionais que assegura os melhores custos de aquisiçao e de operaçao para seus atuais e futuros clientes", conclui o diretor-presidente da empresa.