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Inflação no ABC sobe para 0,11%
Por Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
11/05/2006 | 07:52
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Saúde, vestuário e habitação foram os itens que mais pressionaram o custo de vida do Grande ABC no primeiro levantamento parcial de maio realizado pelo Instituto de Pesquisas do IMES (Instituto Municipal de Ensino Superior). A inflação foi de 0,11%, ligeiramente acima dos 0,06% registrados no mês de abril.

Segundo o instituto, os gastos com habitação acabaram subindo em decorrência da elevação do salário mínimo, que passou a valer R$ 350 a partir de 1º de maio. Por servir de referência para o pagamento dos serviços domésticos, o custo de manutenção desses profissionais subiu. O aumento captado pelo IPC–Imes foi de 3,93%, além da elevação média de 0,31% apurada sobre os preços dos produtos de limpeza e 0,22% no dos aluguéis residenciais.

No caso do grupo de vestuário, que vem apresentando sucessivas elevações ao longo das últimas quadrissemanas, atingiu o pico de alta neste início de mês, de 1,65% ante 0,82% no mês fechado de abril e 0,17% na quadrissemana de 08 de março. Dentro desse grupo, as roupas femininas puxam os preços para cima. O IPC-Imes detectou elevação de 3,34% nesses artigos, ante 2,15% nas peças masculinas e 2,02% no de calçados. Já no grupo saúde, que junto com habitação e vestuário pressionam o bolso do consumidor neste momento, o reajuste dos medicamentos refletiu em aumento de 1,34%, acima dos 1,08% detectados em abril.

Efeito álcool – A inflação da região só não foi maior porque os preços praticados nos grupos de transportes, despesas pessoais e alimentação caíram. A chegada do álcool combustível mais barato às distribuidoras, sendo repassado pelos postos aos consumidores é o fato mais marcante sobre o grupo transportes. Segundo o Imes, o álcool teve seu preço médio reduzido em 3,85% nesta primeira quadrissemana do mês.

Outros itens que ajudaram na contabilização de um custo de vida menor aos consumidores da região se devem ao comportamento baixista dos preços dos produtos in natura (frutas e legumes) e industrializados (enlatados em geral), com deflação de -1,07% e -0,95%, respectivamente.




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